quarta-feira, 31 de março de 2010

Pastores Voadores

Realmente o assunto de pastores adquirirem para si aviões particulares é muito polêmico. Gostaria de comentar esse assunto tão debatido esse mês.
A questão é a seguinte: O ministério desses pastores exige que tenham um meio de transporte que encurte as distâncias? Já que suas agendas são muito imprevisíveis. Talvez, seria a resposta mais apropriada. Por quê? Se olharmos para o passado homens de Deus como D.L. Moody, Jonh Wesley, George Whitefield, Hudson Taylor, todos eles e muitos outros que viveram uma vida devotada ao ministério evangelistíco tiveram a oportunidade de ora ou outra atravessar o oceano, e outros países para levar a semente do evangelho.
Por exemplo, o Grande Evangelista George Whitefield, cruzou o oceano sete vezes entre o Reino Unido e a América. Pensemos se George Whitefield vivesse nos dias de hoje! Quantas vezes ele iria atravessar o Atlântico e outros continentes para levar o evangelho? Com certeza, responderíamos, muitas vezes! Logo os números que vemos na contabilização de almas salvas através desses homens também seriam muito maior.
Mas o que nos chama a atenção não foram somente as riquezas espirituais que eles alcançaram na vida, porque alguns deles tiveram condições de acumular muitas somas de dinheiro com a venda de suas obras, mas ainda sim tiveram um epitáfio como o de João Wesley:
"Aqui jaz o corpo
de JOHN WESLEY
Um ramo tirado do incêndio;
Que faleceu de tuberculose aos cinqüenta e um anos de idade;
Não deixando, após o pagamento de suas dívidas, dez libras sequer;
Orando: “Deus tenha misericórdia de mim, servo indigno!”
(KIRTON, 1884, p. 103)
Veja ainda o que o livro Heróis da Fé de Orlando Boyer diz sobre Jonh Wesley:
"João Wesley nasceu e criou-se em um lar onde não ha­via abundância de pão. Com a venda dos livros da sua au­toria ganhou uma fortuna, com a qual contribuía para a causa de Cristo; ao falecer, deixou no mundo "duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho" e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual".
Então queridos leitores, não é de se esperar que o fato desses pastores adquirirem aeronaves particulares gere uma polêmica, não só no meio evangélico!
O que esperamos é que junto com a riqueza acumuladas para os seus ministérios, acumulem também (como os grandes Heróis da Fé da história da igreja) milhares de almas para o Reino de Deus.

Postado por Presb. Calebe Mark.

terça-feira, 30 de março de 2010

Um convite irrecusável

Texto: Mt 11.28

Introdução: Quantas vezes recebemos um convite para participamos de algum evento, ou para fazermos parte de algum movimento, ou até para nos filiarmos a alguma instituição, ou ainda para irmos a algum lugar, realmente são muitos os convites que recebemos. Mas, qual é o sentimento nosso quando somos convidados? Aí depende de vários fatores. Por exemplo: Aonde devemos ir? De quem é o evento? Tem que pagar? Quanto? O que vai acontecer lá? Conhecemos quem nos convidou? Realmente valorizamos todas as informações antecipadamente para que se eventualmente aceitarmos o convite o momento se torne agradável para todos, ou seja, tanto para quem convidou como para nós os convidados. Nesse texto em que a mensagem está baseada vemos um convite. Mas não é um convite para uma festa, ou para se filiar a uma instituição, ou para contribuir para alguma coisa ou a alguém, não é um convite para ir a uma simples pessoa, ou a um especialista secular, o convite parte daquele que é o Senhor dos senhores, daquele que é o Reis dos reis. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Agora, mesmo esse convite tendo vindo do Nosso Senhor Jesus Cristo, muita gente o rejeita. E como alguém pode rejeitar o Rei dos reis? Esse era um convite para ser aceito sem qualquer reserva. Por quê esse convite é irrecusável?

1º Porque nesse convite você não terá que pagar nada: Baseando-me no texto que lemos, o Senhor Jesus se apresenta como o único capaz de nos trazer alívio e descanso. E o que as pessoas procuram hoje, senão alívio e descanso? Nunca se vendeu tantos livros de auto-ajuda, os consultórios médicos e de psicólogos estão lotados. Pessoas estão perdendo a cabeça e cada dia nós somos surpreendidos com notícias de pessoas que levavam uma vida normal e de repente surtaram fazendo alguma besteira. O que lhes faltou? Aceitar o convite do Nosso Senhor Jesus.

2º Porque nesse convite você não terá que ir a lugar algum: Quantas pessoas hoje que enfrentam problemas em diversas áreas da vida e com intuito de resolverem seus problemas são convidados a visitarem pessoas em outra parte do país, ou até mesmo em outra parte do mundo. Pessoas dizem: Você precisa conhecer fulano de tal, quando eu fui até ele a minha vida mudou, ele me deu a resposta de que eu precisava. Daí a pessoa pergunta onde ele atende? Então a pessoa responde, ele atende lá no estado de Goiás! O que acontece? A pessoa se frustra, porque não tem condição de ir até lá, ou, por conseguinte ela vai, mas a sua vida permanece a mesma. Agora com o convite de Jesus a pessoa não precisa ir a lugar algum, Mt 6.6 “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”.

3º Porque esse convite foi feito pela pessoa mais importante de quem você poderia receber um: Eu mesmo já fiquei frustrado algumas vezes quando algum amigo, que eu considerava muito importante, fez algum evento e esqueceu-se de me convidar. Talvez até mesmo dentro da sua própria família você já se sentiu assim, esquecido por não ter sido convidado para uma reunião de final ano, para uma formatura, um casamento ou para um aniversário. Isso acontece, mas o convite do qual estamos falando hoje foi feito por uma pessoa que não se esqueceu de você, e por isso Ele te convida hoje! “Vinde a mim”.

4º Porque após aceitar esse convite sua vida nunca mais será a mesma: Nessa semana recebi um convite para participar de uma ação mundial em prol da campanha contra o aquecimento global. A pessoa que aderisse a campanha deveria apagar as luzes e desligar todo equipamento que consumisse energia elétrica por uma hora. Eu falei com a minha esposa e nós fizemos exatamente como a campanha pedia. No entanto após o término dela a nossa vida continuou normal, isto é, não que nós deixamos de valorizar o planeta, mas até mesmo a rotina com respeito ao consumo de energia continua a mesma. Não dá pra ficarmos com a luz apagada todos os dias uma hora por noite. Com o convite de Jesus a pessoa em primeiro lugar não terá que fazer nada, e ainda a cada dia ela receberá da parte de Deus uma visão que fará com que nunca mais se esqueça desse dia e do encontro que teve com Ele.

Conclusão: Durante toda a nossa vida poderemos receber muitos convites. Convites importantes, mas que nos custarão algum dinheiro, ou um deslocamento desnecessário, de pessoas importantes, mas nenhum convite se comparará ao convite que você está recebendo hoje. Além disso, nenhum convite que você receber partirá de uma pessoa mais importante que Jesus. Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sinais da Queda

Vou comentar o artigo escrito por Gordon Mcdonald, que é editor da revista Leadership e foi postado no site da revista Cristianismo Hoje. O artigo mostra uma realidade difícil de ser admitida por muitos líderes, isso talvez aconteça porque acreditam que o ministério pastoral é uma vocação sobrenatural e não necessite do preparo secular, basta somente confiar e orar que tudo irá bem.


Para que o líder cristão possa obter uma visão de liderança ideal lhe é necessário despojar dessa presunção, de que o sucesso é inevitável. Não podemos subestimar os problemas, acreditar em nossos sistemas de administrar e na nossa capacidade de lidar com eles nem sempre nos garantirá o sucesso, ou seja, a autoconfiança é o primeiro fator de sinal que mostra que talvez a instituição esteja em queda.


Outro fator que aponta o sinal de que uma instituição pode estar ruindo é a ganância. A busca por sempre mais faz com que líderes se esqueçam de princípios nos quais a instituição fora fundamentada. Além disso, nem sempre a sua instituição está preparada para o crescimento desenfreado, principalmente quando o líder não está preparado. O Senhor Jesus preparou os seus discípulos por três anos e meio não para que fundassem mega instituições, mas para que viessem a fazer novos discípulos. "Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão."(fala do autor).


O terceiro estágio que identifica a queda de um ministério é o desprezo que seus líderes têm de informações críticas. Ao que parece, existe por parte de muitos o desejo de ouvir sempre aquilo que lhe é interessante, mas o que pode apontar sinal de fogo é desprezado. Informações do tipo: “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”, devem ser relevadas sempre quando vem de pessoas idôneas e responsáveis. “Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação”.


O quarto estágio começa quando uma alternativa para uma eventual crise que se instala em nossa administração eclesiástica a solução para contorná-la seja criarmos mecanismos de marketing como campanhas com grandes pregadores, programações especiais como eventos sociais, enfim criamos um senso de consultoria baseada em um sistema não voltado para as pessoas, mas sim para a instituição. Artifícios assim não funcionam! Para que consigamos vencer nesse estágio precisamos investir em pessoas, discipulando-as, conduzindo-as a Jesus e fazendo-as adorá-Lo em espírito e em verdade.

O quinto e último estágio é o da rendição. Na verdade é nesse estágio que a instituição já não vê mais possibilidade de existir. Como quando ela deixa de ter o seu valor enquanto pronto-socorro de almas. Daí é somente se render e deixar que a inércia do insucesso faça com que as portas sejam fechadas. “Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: “Vende-se”. Outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado”(fala do autor).

Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá(Fala do autor).
Comentário escrito por Pb.Calebe Mark

domingo, 28 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010

A conversão de uma vilã

Hoje venho aqui em meu espaço de reflexões para fazer algumas anotações acerca da salvação. Essa semana estava acompanhando o noticiário e ouvi uma notícia acerca do caso Nardoni. Nesta reportagem disseram que a Sra. Ana Jatobá, tinha orado antes da semana do julgamento, que também ela era uma boa detenta e sempre tem lido a Bíblia, isso porque agora ela é evangélica.
O que a Palavra de Deus diz sobre a salvação? Eu na verdade não posso colocar todos os textos que falam acerca do assunto, até porque a bíblia é um livro que fala de salvação, mas eu vou ficar com o texto de Jo 8.32 e Jo 8.36. O que estes textos nos dizem?
"Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"; " Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres".
Então vemos aqui o que Jesus diz sobre a sua obra de salvação. Que quando Ele verdadeiramente liberta o homem, ele passa a ser livre. Mas a obra de salvação e de libertação acontece de dentro para fora, isto é, quando o homem encontra-se com Jesus ele muda em primeiro lugar a sua forma de pensar, tendo assim a mente livre de qualquer acusação que o pecado possa eventualmente lhe trazer. E não quero julgar a salvação de ninguém, porque quem nos dá essa certeza é o Espírito Santo.
O questão é a seguinte. Será que se essa Sra. tendo sido liberta por Jesus não tinha a obrigação e confessar o seu pecado? Porque foi assim que eu aprendi, Pv 28.13 "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Mas ao que parece não era esse o desejo dela. Ela na verdade precisava a todo e qualquer custo ser considerada inocente, e acredito que em suas orações era isso que estava pedindo ao Senhor. Mas será que ela não sabe, que mesmo estando atrás das grades tendo Jesus ela está livre, apesar de ter cometido tal atrocidade?
O que quero discutir é: Será que esse crime realmente foi cometido por ela? Porque se não foi ela realmente fora condenada injustamente. Mas se ela cometeu esse crime e recebeu Jesus estando presa, por quê ela não confessou o crime? Lembrando que isso é o que agrada ao Senhor: A verdade, 1 Co 13.6 "O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade". Porque sabemos quem é o pai da mentira, "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira". Que Deus tenha misericórdia dela e de todos nós.
Lm 3.22 "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim".
Postado por Pb. Calebe mark





sexta-feira, 26 de março de 2010

Jesus, o Homem perfeito

Texto: Jo 16.33

Introdução: Sempre somos convidados a entender e aceitar mais o Jesus Deus, logicamente porque afinal de contas Ele é o que anda sobre as águas, ressuscita aos mortos, cura os cegos e leprosos e ainda multiplica o pão e o peixe. Isso é indivisível, o Senhor Jesus é Deus e também é homem. Mas nessa semana estava eu lendo um artigo muito relevante sobre esse assunto e como o autor valorizava mais o lado humano de Jesus. Pensamos em como ele teve que experimentar toda a miséria humana, que nós mesmos conhecemos e experimentamos em nossa vida. Jesus chorou, teve fome, sentiu sede, ficou cansado, viu seu corpo ser dilacerado com as chicotadas dos saldados romanos e sentiu dor com isso. Ele conheceu àquilo que nós também conhecemos. Mas o mais impressionante é que Ele venceu tudo isso, Ele conseguiu sair por cima disso tudo, mesmo sendo igualzinho a cada um de nós. Não está errado aceitarmos o Jesus Deus, porque ele é Deus, mas muito mais significante seria incorporarmos os ideais que o Jesus homem nos deixou em sua mensagem. Para a religião o lado divino de Jesus é mais atrativo, porque as pessoas em muitos casos vêm para Ele por causa daquilo que crêem, e em passar a crer Nele dizem: “Agora cremos num Deus verdadeiro”. Mas na verdade não é aquilo que Jesus faz ou que Ele fez que o faça ser digno de sermos seus servos, mas aquilo que ele diz, que é possível vivermos e vencermos porque ele também viveu e venceu. O que a religião faz é incentivar os fiéis acreditar que Jesus faz o que eles querem, porque ele é o Deus que esperavam encontrar. O que o Jesus homem nos faz acreditar?

1º Que a nossa prática de vida cristã deve transcender a religião; Mt 5,6,7: Jesus veio modificar a maneira de como as pessoas viviam na religião. Eles queriam viver uma vida santa aparente, uma santidade visível, mas falsa, sem amor a Deus. Aceitar a Jesus em sua forma humana é ver Nele a possibilidade de transcender a santidade externa, é assumir uma postura de vida cristã verdadeira, admitindo quem realmente somos. Como o apóstolo Paulo diz em 1 Co 11.1 “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.

2º Que a nossa maneira de viver a fé deve estar baseada nos princípios bíblicos; Jo 15.3,7: O Jesus homem veio nos mostrar que a nossa espiritualidade não pode estar baseada naquilo que sentimos, porque isso é muito superficial, muito subliminar, mas sim baseada na palavra por Ele deixada. Essa mensagem é cheia de autoridade e de poder, e o que ela nos promete não é que nós estaremos livres de problemas, pois é isso que a religião promete, mas o que ela nos diz é que “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Então a oração certa não é: “livra-me Senhor!”, mas sim “esteja comigo”, não me é livre “do” problema, mas me livre “no” problema. Quer vencer vença pela palavra. Para vencer precisamos acreditar e acreditar é ter fé e a fé vem por onde?

3º Que podemos nos compadecer dos rejeitados; Mc 2.17: Uma das características predominante entre os religiosos era a incomplacência com que lidavam com os problemas sociais. Na sua época Jesus pode perceber a quantidade de pessoas que eram desprezadas em virtude de não fazerem parte do contexto religioso dentro de Israel. Prostitutas, leprosos, mendigos, viúvas, cegos, etc. O Jesus Deus poderia ter feito como o fez, ter alimentado a multidão e ainda assim deixá-los com problemas psicológicos graves? Sim! Ele ainda poderia ter libertado muitos endemoninhados e ainda sim deixá-los a margem da sociedade por ocasião de seu passado? Sim! Ele poderia ter perdoado a prostituta como Deus e ainda deixá-la sem uma orientação? Sim! Porque é isso que acontece em muitas igrejas. É aí que entra o Jesus homem que olha bem dentro dos olhos de todos os rejeitados, e diz algo que eleva a auto-estima da pessoa. Que ouve cada pessoa com intuito de conhecê-la melhor, seus sentimentos e anseios.

Conclusão: O Senhor Jesus, é completamente Deus e completamente Homem, ele é Deus para operar o milagre em sua vida hoje, e é Homem para se compadecer de seu choro, de sua tristeza, de sua dor, de sua tentação. Em 1Tm 2.5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem!”.

Ao Deus desconhecido

Texto: At 17.22-29

Introdução: Paulo foi ensinado pelo maior rabino de sua época, Gamaliel; o apóstolo passou muito tempo de sua vida pensando e raciocinando a respeito das Escrituras.

Não é suficiente ensinar ou pregar com convicção. Como Paulo devemos estar preparados para apresentar a razão da nossa fé.

Quanto mais conhecermos a Bíblia, o que ela significa e como aplicar sua verdade à nossa vida, mais convincente nossas palavras serão. Isso não significa que devamos evitar apresentar as Boas Novas até que nos sintamos adequadamente preparados.

Devemos usar o que aprendemos e sempre procurar saber mais, a fim de sermos testemunhas eficientes e podermos responder às perguntas e aos argumentos das pessoas.

Quando esteve no meio do Areópago (At. 17.22) ele não começou citando a história judaica, como normalmente fazia, por isso não teria sentido para o seu público grego. O Areópago era um venerável concílio que cuidava dos assuntos religiosos em Atenas

Paulo preparou uma argumentação favorável ao verdadeiro Deus; falou de coisas que os gregos entenderiam; mencionou a superstição grega, o altar ao deus desconhecido e até versos de um poeta helenista a fim de estabelecer uma base na cultura grega para enfatizar o verdadeiro Deus.

A fala de Paulo foi curta. Disse à platéia dos aeropagitas que considerava os atenienses o povo mais religioso do mundo porque, quando visitava a cidade, em meio a incontáveis estátuas de deuses, encontrara uma inscrição singular que lhe chamara a atenção: "Ao Deus Desconhecido", dizia ela.

Naquela cidade até um deus que ninguém sabia quem era, ou quem fosse, era digno de veneração!

A existência desse deus abstrato entre tantos outros cultuados, mostrara a Paulo ter o nascente cristianismo um ponto em comum com os atenienses, pois o Deus que ele pregava "não habita em templo feito por mão humana" e, igualmente, "não é servido por mãos humanas".

Era, pois, também um "Deus desconhecido", que paira sobre tudo e esta acima de tudo.

Um colosso desses não precisa de templos. Por isto mesmo, observou Paulo, o verdadeiro templo dele é formado por seus fiéis seguidores. Fora Ele quem fizera o homem original de onde todo o resto provém, fixando os tempos e os limites da sua habitação. Disto procede sermos uma raça divina, trazendo em nosso interior o sopro divino. Um Senhor assim, tão magnífico, não pode ser seduzido por ouro, prata, ou ser reproduzido em pedra, ou qualquer outra matéria esculpida pelo engenho humano.

Os atenienses haviam construído um altar para o deus desconhecido por medo de esquecer algum ídolo, e perder bênçãos ou receber castigos. O começo do discurso de Paulo aos atenienses foi sobre esse deus desconhecido. Paulo apenas usou a inscrição sobre o altar como ponte de partida para falar-lhes a respeito do verdadeiro Deus.

Aliás, foram tais reproduções dos deuses, aquela compulsão idolátrica que, espalhando-se por toda à parte, causaram repugnância a Deus. Por isso ele pede a todos, em todos os lugares onde pregava que se arrependam, pois Ele já fixara o dia em que julgaria o mundo com justiça. E para anunciar a chegada desse Juízo Final, Deus designara um Homem, a quem, para dar-lhe crédito diante de todos, fizera ressuscitar dentre os mortos. Assim, Paulo ensinou aqueles cultos homens de Atenas a respeito do único Deus verdadeiro; embora eles fossem geralmente muito religiosos, não conheciam a Deus.

Hoje, temos uma sociedade "cristã", mas, para a maioria das pessoas, Deus ainda é desconhecido. Precisamos proclamar quem Ele é e tornar claro o que ele fez por todo o mundo por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo.

Quem é o Deus verdadeiro que para muitos ainda está desconhecido?

1) é o Deus que fez o mundo e tudo o que nele há – At.17.24a.

2) não habita em santuários feitos por mãos humanas –At.17.24b

3) não é servido por mãos humanas - "oferendas". At. 17.25a

4) É Quem a todos dá vida, respiração, e tudo o mais – At.17.25 e 26.

5) não é achado pelo "tato", mas está perto – At. 17.27.

6) Ele é um Deus que nos move e nos deixa existir – At. 17.28

7) não é semelhante ao ouro, prata, pedra – At.17.29.

8) não pode ser trabalhado pela arte e imaginação do homem – At.17.29.

O Deus verdadeiro se dá a conhecer!

Deus não está escondido nos céus, alheio ao que está acontecendo no mundo... Ao contrário, Ele ama o homem, deseja relacionar-se conosco, Ele se dá a conhecer:

1) no Éden, ao cair da tarde de cada dia Ele vinha falar com Adão;

2) Ele se revelou a Abrão à porta da tenda, durante o dia;

3) Ele se revelou a Moisés, na sarça ardente no deserto;

4) Ele esteve com Daniel na cova dos Leões;

5) Ele esteve com os companheiros da Daniel na fornalha...

6) No passado Ele falava ao povo através dos Profetas

7) deixou o trono da sua glória e veio ao mundo, na pessoa do Filho;

8) enviou-nos o Seu Espírito para habitar conosco, nos revelar quem Ele é, e nos guiar por toda a verdade!

CONCLUSÃO

1) Não há Deus maior, na verdade, há um único Deus digno de ser adorado. Os ídolos dos povos são deuses falsos.

2) Hoje, Ele se dá a conhecer a você! "Todo o que Vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora". "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto".

Ele convida: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados...".

3) Se você já serve ao Deus verdadeiro, abra ainda mais o seu coração. Busque sempre uma experiência maior! "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração".

Depois do Calvário, o sepulcro vazio - Júbilo de Páscoa Burkhard Vetsch

Depois do Calvário, o Sepulcro Vazio – Júbilo de Páscoa

“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6.5).

Através da morte de Jesus abriu-se a porta do céu para nós

Os três dias entre a Sexta-Feira da Paixão e a Páscoa, entre a morte e a ressurreição de Jesus, não são apenas os dias mais importantes da Sua vida, mas também os mais importantes para toda a humanidade. Se esses dois acontecimentos não tivessem ocorrido, seríamos as criaturas mais miseráveis do mundo. Não teremos vida eterna no céu a não ser que entreguemos nossas vidas a Jesus durante nossa existência terrena. Que permuta abençoada! Você está disposto a entregar ao Senhor sua vida pecaminosa? Em troca Ele lhe dará Sua vida eterna! De outro modo, Jesus não precisaria ter suportado a crucificação por nós. Prezado leitor, tenha consciência disto: a morte e a ressureição de Jesus têm conseqüências pessoais para seu futuro eterno. Pense no caminho de salvação pelo qual Deus conduziu Israel no passado, e que teve cumprimento em Seu Filho Jesus. Avalie as implicações para sua vida e tome uma decisão!

A festa judaica de pessach é uma festa memorial da noite anterior à libertação do cativeiro e da escravidão no Egito, que duraram 430 anos. Na foto, o prato tradicional da seder (ceia pascal).


Nosso modelo: o procedimento de Deus com Israel

Israel comemora na páscoa (pessach) o que nós lembramos na Sexta-Feira da Paixão. Mas, infelizmente, Israel ainda não entende a Páscoa. A festa judaica de pessach é uma festa memorial da noite anterior à libertação do cativeiro e da escravidão no Egito, que duraram 430 anos. Deus havia ordenado ao povo da Sua aliança que passasse o sangue de um cordeiro nas ombreiras e vergas das portas de suas casas, para poupar da morte os primogênitos dos hebreus, levando-os à libertação do jugo egípcio. Com esse sangue Israel foi protegido do juízo de Deus sobre o Egito e salvo para partir em liberdade. Isso teve grande significado profético, pois assim Deus anunciou nossa salvação a ser realizada no Calvário.

Deus ordenou ao povo da Sua aliança que mantivesse viva a lembrança dessa libertação maravilhosa e comemorasse anualmente a festa da páscoa como recordação. Essa maravilhosa história é contada no livro do Êxodo. Também Jesus sempre comemorava a festa da páscoa. Da última vez, Ele a comemorou consciente de Sua morte iminente, quando Ele próprio seria o Cordeiro Pascal, conforme a vontade de Seu Pai.

Assim como a salvação de Israel aconteceu por meio de um sacrifício de sangue, é necessário o sangue de Jesus para nossa salvação eterna. Deus disse ao povo da Sua aliança: “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17.11).Hebreus 9.22 confirma: “...sem derramamento de sangue, não há remissão”. Precisamos ter em mente: o perdão dos nossos pecados sempre depende do sangue expiatório inocente. Essa é a eterna e imutável lei de Deus!

Por essa razão, na Antiga Aliança foram derramados rios de sangue de animais, conforme as leis dos sacrifícios. Esse sangue cobria o pecado, mas não podia eliminá-lo. Incontáveis animais inocentes morreram pelas pessoas. Que coisa desagradável, brutal e macabra! Mas para Deus o pecado é ainda mais repugnante, brutal e macabro! E naturalmente a morte de animais inocentes tinha de acontecer por imolação. Quando se conta essa história às crianças, inevitavelmente elas dizem que os animais inocentes não tinham culpa e sentem pena deles. Certo! Mas justamente esse é o significado do sacrifício. Trata-se de bem mais que um simples ritual, porque somente sangue inocente pode produzir expiação. Jesus estava disposto a oferecer Sua vida singular, inocente e santa em sacrifício no altar. Por você e por mim! Só por esse caminho foi possível realizar a expiação pelos seus e pelos meus pecados. Isto não existe em nenhuma outra religião: plena libertação do fardo do pecado. A Epístola aos Hebreus explica a respeito de Jesus: “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9.12).

A ceia pascal (seder) durante a época do segundo templo (desenho do “Instituto do Templo”, Jerusalém).

A morte de Jesus não é algo vago

Em outras palavras: a morte de Jesus não deve deixar indiferentes, neutros ou apáticos nem aos judeus nem aos gentios, nem a você nem a mim. Pois, em primeiro lugar, a morte de Jesus está diretamente relacionada com nosso pecado e, em segundo lugar, todos nós teremos de comparecer diante dEle e prestar contas de nossos atos e das nossas omissões.

“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte...” Você já meditou a respeito do Calvário, também chamado de Monte da Caveira, onde Jesus expirou com as palavras “Está consumado!”? É algo profundo e emocionante lembrar desse lugar tão significativo! Mas meditar e chorar pelo fato histórico da morte brutal de Jesus não é nada mais que uma emoção passageira, se você não estiver completamente identificado com Jesus, caso você não se tenha tornado um com Cristo em Sua terrível morte. Isso vale para todos nós, independentemente do lugar em que vivemos. A Bíblia Viva diz em Romanos 6.5: “Vocês são agora uma parte dEle, e assim é que morreram com Ele, por assim dizer, quando Ele morreu, e agora participam da sua vida nova, e ressuscitarão como Ele ressuscitou.” Para você (e naturalmente também para mim) isso significa, falando de maneira bem simples: é preciso tornar-se um com Cristo em Sua morte. O que quer dizer isso? É preciso ser crucificado? Não! Alguémjá fez isso por você! O apóstolo Paulo diz: “sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” (Rm 6.6), e: “Estou crucificado com Cristo” (Gl 2.19).

Quem recebeu de Jesus o perdão de seus pecados e uma nova vida, tem a imperiosa necessidade de agradecer ao seu Salvador e, mais ainda, de ficar íntima e eternamente em comunhão com Ele. Essa é a característica de uma conversão verdadeira. Uma pessoa renascida reconhece pelas Sagradas Escrituras que tem a possibilidade e a obrigação de entregar sua vida na morte de Jesus. Por exemplo, quando um crente é batizado e submerso nas águas, isso significa simbolicamente para ele: “Estou sendo batizado na morte de Jesus no sepulcro das águas. Entrego à morte minha natureza adâmica pecaminosa. Separo-me de minha velha vida de pecados e vou levantar na certeza da ressurreição. Sepultado com Cristo, ressurreto com Cristo!” Isso é salvação! Isso é certeza de salvação! “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Porém, o batismo em si não tem poder de salvar e também não nos torna “melhores”, pois a fé em Jesus Cristo é a condição para a salvação. “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).A morte de Jesus, portanto, não deve continuar sendo indiferente para nós, ela não deve nos deixar apáticos, mas precisa manifestar-se em nós de maneira salvadora pela entrega consciente de nossa vida ao Salvador.

“...certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição”

Desviemos nosso olhar do Calvário para o sepulcro. Ele está aberto, a pedra se foi. Pode-se entrar. Nem o cadáver nem os ossos foram jamais encontrados ali dentro, pois o sepulcro estava vazio. “Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.5-6). Mais tarde Ele apareceu a Seus discípulos temerosos, sem censurá-los por não terem sido fiéis até o fim. Ele colocou-Se em seu meio saudando: “Shalom! Paz!”

Jesus, que esteve antes dependurado na cruz, rompeu as correntes da morte e saiu do sepulcro como herói ressurreto. Que enorme poder foi manifestado ali! Jamais, no Universo inteiro, havia entrado em ação uma energia tão grande, milhões de vezes superior a qualquer energia atômica. A morte, o último inimigo, foi vencida por Jesus! Todos os descendentes de Adão estavam sujeitos a ela, que fazia da terra um cemitério. Muitos ignoram a morte, lançando-se em prazeres, agitação e euforia. Outros lutam desesperadamente contra a morte, mas ela prende a todos em sua maldição. Quaisquer tratamentos de rejuvenescimento, toda a revolta contra a morte, qualquer resistência, são inúteis: a morte alcança a todos com implacável certeza: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto o juízo” (Hb 9.27). Jamais conseguiremos avaliar a profundidade dos sofrimentos da morte de Jesus. Nunca poderemos entender a gravidade da ira de Deus sobre o pecado, a gravidade do juízo que Jesus tomou sobre Si. Esse foi o preço que Ele pagou pela vitória da ressurreição: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hb 5.7). A Bíblia Viva diz: “Ainda mais, enquanto estava aqui na terra, Cristo suplicou a Deus, orando com lágrimas e agonia de alma ao único que O salvaria da morte (prematura). E Deus ouviu as orações dEle por causa do seu intenso desejo de obedecer a Deus em todos os momentos.” O profeta Isaías já profetizou 700 anos antes: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5).

Quando um crente é batizado e submerso nas águas, isso significa simbolicamente para ele: “Estou sendo batizado na morte de Jesus no sepulcro das águas. Entrego à morte minha natureza adâmica pecaminosa. Separo-me de minha velha vida de pecados e vou levantar na certeza da ressurreição. Na foto: batismos no rio Jordão.

Como foi grande o Seu amor por nós, fazendo-O tomar o amargo cálice do sofrimento até a última gota! Só isso levou ao triunfo:“vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (Hb 2.9). Ele fez isso por você e por mim! Será possível que um amor tão grande deixe você indiferente?

Desde o Calvário, todos os filhos de Deus são incluídos no triunfo da ressurreição de nosso Salvador Jesus Cristo: “...o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Tm 1.10). Quem nasceu de Deus é participante da ressureição e da vida eterna na glória: “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (Jo 8.51). Um ser humano jamais poderia afirmar algo assim a respeito de si mesmo. Mas essas são palavras ditas na autoridade suprema e com o poder dAquele que venceu a morte.

Agora a morte não consegue mais reter nenhum filho de Deus. Aqueles que são propriedade de Jesus, que têm fé no Senhor, não verão a morte nem o inferno quando falecerem. Nem o purgatório ou algum “fogo purificador” são mencionados em qualquer parte da Palavra de Deus. Caso existisse essa possibilidade após a morte, Jesus nos teria informado a respeito. Mesmo ao malfeitor na cruz o Senhor disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Se morrermos na fé em Jesus Cristo, estaremos com o Senhor e ficaremos eternamente com Ele. Se não morrermos no Senhor, então as orações também não nos levarão ao céu, pois entre o céu e o inferno existe um abismo intransponível. Encontramos a confirmação desse fato na história do rico e de Lázaro no Evangelho de Lucas, capítulo 16.

Júbilo de Páscoa

Quaisquer tratamentos de rejuvenescimento, toda a revolta contra a morte, qualquer resistência, são inúteis: a morte alcança a todos com implacável certeza: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

Paulo, o apóstolo judeu, estava seguro em sua esperança eterna ao dizer:“Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Então, se você é propriedade de Jesus, alegre-se, pois vale para você aquilo que Jesus falou a Seus discípulos:“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.1-2).Portanto, não se assuste, prezado filho de Deus, e não tenha medo do sepulcro! Se viveu no Senhor, você também vai morrer no Senhor, e ressuscitará quando a trombeta soar. Então também o seu sepulcro estará vazio! Quem foi crucificado com Cristo também ressuscitará com Ele: “Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.14-16). Esse é o nosso júbilo de Páscoa! O que você ainda tiver de sofrer – sofra-o com Jesus! O Vencedor da morte o conduzirá em Sua vitória para muito além do sepulcro, até a grandiosa glória do céu!

Ressurreição e renascimento de Israel

Em Israel, em Jerusalém, aconteceu o maior erro judiciário de todos os tempos. Um judeu absolutamente inocente, Rei e Messias de Israel, Filho de Deus, foi executado como criminoso. Israel, como povo, até aos dias de hoje ainda está cego e morto em seus pecados, por ter rejeitado o Messias. Preocupa-nos que Israel não conheça a Páscoa, com exceção dos judeus que crêem no Messias. Mas no fim dos dias, quando Israel clamar por ajuda em meio à sua maior aflição, quando Zacarias 12-14 estiverem cumpridos, e quando tiver sido tirado o véu de seus olhos, eles verão Aquele a quem traspassaram – vão reconhecê-lO e aceitá-lO. Esse será o renascimento e a conversão de Israel. Então Israel passará a ser um testemunho confiável e uma bênção para o mundo todo – e nós entoaremos juntamente com eles o júbilo de Páscoa: Jesus vive, e com Ele eu também vivo! (Burkhard Vetsch - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, abril de 2000.

O primeiro-ministro de Israel fala na Conferência da AIPAC


Discurso histórico de Netanyahu nos EUA

O futuro do Estado judeu nunca pode depender da boa vontade até mesmo do maior dos homens. Israel deve sempre reservar-se o direito de se defender

Video (em inglês):http://www.aipac.org/PC2010/webPlayer/mon_netanyahu10.asp

Transcrição:

Membros da Administração Obama, Senadores, Membros do Congresso, ministro da Defesa Ehud Barak, ministro Uzi Landau , embaixador Michael Oren, Howard Kohr, Victor David, Lee Rosenberg, Líderes da AIPAC, Senhoras e Senhores:

Quando o mundo enfrenta desafios monumentais, sei que Israel e Estados Unidos vão enfrentá-los juntos. Estamos juntos porque somos animados pelos mesmos ideais e inspirados pelo mesmo sonho - o sonho de alcançar a segurança, a prosperidade e a paz.

Este sonho parecia impossível para muitos judeus no século passado.

Neste mês, meu pai comemorou seu centésimo aniversário. Quando ele nasceu, os czares governavam a Rússia, o Império Britânico abarcava todo o mundo e os otomanos governavam o Oriente Médio. Durante sua vida, todos esses impérios desmoronaram, outros floresceram e sucumbiram, e o destino judaico passou do desespero para uma nova esperança - o renascimento do Estado judeu. Pela primeira vez em dois mil anos, o povo judeu soberano podia defender-se contra ataques.

Antes disso, fomos submetidos à incessante barbárie: A carnificina da Idade Média, a expulsão dos judeus da Inglaterra, Espanha e Portugal, os massacres sanguinários dos judeus da Ucrânia, os pogroms na Rússia, que culminaram com o maior dos males - o Holocausto.

A fundação de Israel não interrompeu os ataques contra os judeus. Limitou-se a dar aos judeus o poder deles próprios se defenderem contra aqueles ataques.

Meus amigos,

Quero dizer a vocês sobre o dia em que compreendi a profundidade dessa transformação. Foi o dia em que conheci Shlomit Vilmosh, há mais de 40 anos atrás. Eu servi com seu filho, Haim, na mesma unidade de elite do exército. Durante uma batalha em 1969, Haim foi morto por uma rajada de metralhadora.

Em seu funeral, descobri que Haim nascera pouco depois que sua mãe e seu pai foram libertados dos campos de morte da Europa. Se Haim tivesse nascido dois anos antes aquele corajoso jovem teria sido atirado aos fornos como um milhão de outras crianças judias. Shlomit, a mãe de Haim, me disse então que estava bastante angustiada, mas também muito orgulhosa. Pelo menos, ela disse, meu filho caiu vestindo o uniforme de um soldado judeu defendendo o Estado judeu.

Uma e outra vez, o exército israelense foi obrigado a repelir os ataques de poderosos inimigos determinados a nos destruir. Quando o Egito e a Jordânia reconheceram que não poderiam nos derrotar em batalha, adotaram o caminho da paz.

Ainda há aqueles que continuam a agressão contra o Estado judeu e abertamente pedem a nossa destruição. Eles procuram alcançar este objetivo através do terrorismo, dos ataques de mísseis e, mais recentemente, através do desenvolvimento de armas atômicas.

A reunião do povo judeu em Israel não dissuadiu esses fanáticos. Na verdade, isso só tem aguçado seu apetite. Governantes do Irã dizem que "Israel é país de uma só bomba". O chefe do Hezbolá diz: "Se todos os judeus se reúnem em Israel, isso irá poupar-nos do trabalho de persegui-los em todo o mundo".

Meus amigos,

Estes são fatos desagradáveis, mas são os fatos.

A maior ameaça para qualquer organismo vivo ou nação não é a de reconhecer o perigo a tempo. Setenta e cinco anos atrás, muitos líderes ao redor do mundo puseram suas cabeças na areia. Incontáveis milhões de pessoas morreram na guerra que se seguiu. Finalmente, dois dos maiores líderes da história ajudaram a maré a mudar. Franklin Delano Roosevelt e Winston Churchill ajudaram a salvar o mundo. Mas era tarde demais para salvar seis milhões do meu próprio povo.

O futuro do Estado judeu nunca pode depender da boa vontade até mesmo do maior dos homens. Israel deve sempre reservar-se o direito de se defender.

Hoje, uma ameaça sem precedentes para a humanidade é iminente. Um regime radical iraniano com armas nucleares poderia trazer um fim à era da paz nuclear que o mundo tem desfrutado nos últimos 65 anos. Esse regime poderia fornecer armas nucleares a terroristas e poderia mesmo ser tentado a usá-las. Nosso mundo nunca mais seria o mesmo. A descarada corrida do Irã para desenvolver armas nucleares é, em primeiro lugar, uma ameaça para Israel, mas também é uma grave ameaça para a região e para o mundo.

Israel espera que a comunidade internacional aja rápida e decisivamente para impedir esse perigo. Mas sempre nos reservamos o direito da autodefesa.

Temos também de nos defender contra mentiras e difamações. Ao longo da história, as calúnias contra o povo judeu sempre precederam as agressões físicas contra nós e foram usadas para justificar esses ataques. Os judeus eram chamados de envenenadores da humanidade, fomentadores da instabilidade e fonte de todo o mal sob o sol.

Infelizmente, esses ataques caluniosos contra o povo judeu também não terminaram com a criação de Israel. Por um tempo, o antissemitismo ostensivo foi colocado em xeque pela vergonha e o choque do Holocausto. Mas só por um tempo. Nas últimas décadas, o ódio aos judeus ressurgiu com força crescente, mas com uma distorção insidiosa. Não é apenas dirigida ao povo judeu, mas cada vez mais ao Estado judeu. Na sua forma mais perniciosa, alega que, se Israel não existisse, muitos dos problemas do mundo acabariam.

Meus amigos,

Será que isso significa que Israel está acima de qualquer crítica? Claro que não. Israel, como qualquer democracia, tem suas imperfeições, mas nós nos esforçamos para corrigi-las através do debate aberto e escrutínio. Israel tem tribunais independentes, Estado de Direito, imprensa livre e um vigoroso debate parlamentar - acreditem, é vigoroso.

Eu sei que membros do Congresso se referem um ao outro, como “o meu ilustre colega de Wisconsin ou o senador da Califórnia”. Em Israel, os membros do Knesset não se referem assim aos seus ilustres colegas de Kiryat Shmona ou de Beer Sheva. Dizemos, bem, vocês não vão querer saber o que falamos. Em Israel, a autocrítica é um modo de vida, e aceitamos que a crítica faz parte da condução dos assuntos internacionais.

Mas Israel deve ser julgado pelos mesmos padrões aplicados a todas as nações, e as alegações contra Israel devem ser baseados em fatos. A alegação pela qual se tenta descrever os judeus como colonizadores estrangeiros na sua própria pátria é uma das grandes mentiras dos tempos modernos.

Em meu escritório tenho um anel com sinete, que me foi emprestado pelo Departamento de Antiguidades de Israel. O anel foi encontrado junto ao Muro Ocidental, mas remonta a cerca de 2.800 anos atrás, duzentos anos depois que o rei Davi transformou Jerusalém em nossa capital. O anel é um selo de um funcionário judeu, e inscrito em hebraico está o seu nome: Netanyahu. Netanyahu Ben-Yoash. Esse é meu sobrenome. Meu primeiro nome, Benjamin, remonta 1.000 anos antes de Benjamin, filho de Jacob. Um dos irmãos de Benjamin era chamado Shimon, que também acontece de ser o primeiro nome do meu bom amigo, Shimon Peres, o presidente de Israel. Cerca de 4.000 anos atrás, Benjamin, Shimon e seus dez irmãos vagavam pelas montanhas da Judéia.

Senhoras e Senhores,

A ligação entre o povo judeu e a terra de Israel não pode ser negada. A ligação entre o povo judeu e Jerusalém não pode ser negada. O povo judeu esteve construindo Jerusalém 3.000 anos atrás e o povo judeu constrói Jerusalém hoje.

Jerusalém não é um assentamento. É a nossa capital.

Em Jerusalém, meu governo tem mantido as políticas de todos os governos israelenses desde 1967, incluindo aqueles liderados por Golda Meir, Menachem Begin e Yitzhak Rabin. Hoje, quase um quarto de um milhão de judeus, quase a metade da população judaica da cidade, vive em bairros que estão mais além das linhas de 1949. Todos estes bairros estão dentro de uma distância de cinco minutos de carro da Knesset. Eles são parte integrante e inseparável da Jerusalém moderna. Todo mundo sabe que esses bairros serão parte indivisível de Israel em qualquer acordo de paz. Portanto, construir neles, de forma alguma exclui a possibilidade de uma solução de dois Estados.

Nada é mais raro no Oriente Médio do que a tolerância às crenças dos outros. É apenas sob soberania israelense, em Jerusalém, que a liberdade religiosa para todas as crenças tem sido garantida. Enquanto prezamos nossa pátria, também reconhecemos que os palestinos vivem lá igualmente. Nós não queremos dominá-los. Nós não queremos governá-los. Nós os queremos como vizinhos, vivendo em segurança, dignidade e paz. No entanto, Israel é injustamente acusado de não querer fazer a paz com os palestinos. Nada poderia estar mais longe da verdade.

Meu governo deu provas do seu compromisso com a paz em palavras e atos. Desde o primeiro dia pedimos à Autoridade Palestina que inicie as negociações de paz sem demora. Eu faço esse mesmo pedido hoje. Presidente Abbas, venha negociar a paz. Líderes que realmente querem a paz devem sentar-se frente a frente.

Naturalmente que os Estados Unidos podem ajudar as partes a resolverem seus problemas, mas não podem resolver os problemas para as partes. A paz não pode ser imposta de fora. Ela só pode vir através de negociações diretas nas quais estamos desenvolvendo confiança mútua.

No ano passado, falei de uma visão de paz na qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu. Assim como os palestinos esperam que Israel reconheça um Estado palestino, nós esperamos que os palestinos reconhecessem o Estado judeu.

Meu governo retirou centenas de bloqueios, barreiras e postos para facilitar o movimento dos palestinos. Como resultado, ajudamos a impulsionar um boom fantástico na economia palestina (cafeterias, restaurantes, empresas, e até mesmo cinemas multiplex). E anunciamos uma moratória sem precedentes nas novas construções israelenses na Judéia e na Samária.

Isto é o que meu governo fez pela paz. O que tem feito a Autoridade Palestina pela paz? Bem, eles só têm colocado pré-condições para as negociações de paz, movem uma implacável campanha internacional para minar a legitimidade de Israel, e promoveram o notório Relatório Goldstone, que falsamente acusa Israel de crimes de guerra. Na verdade, eles estão fazendo bem agora no âmbito da ONU o que grotescamente fizeram no Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

Quero agradecer ao presidente Obama e ao Congresso dos Estados Unidos por seus esforços em frustrar essa calúnia, e peço pelo seu contínuo apoio.

De forma lamentável, a Autoridade Palestina também continua o incitamento contra Israel. Alguns dias atrás, uma praça pública nas imediações de Ramallah recebeu o nome de uma terrorista que matou 37 civis israelenses, incluindo 13 crianças. A Autoridade Palestina nada fez para impedir isso.

Senhoras e Senhores,

A paz exige reciprocidade. Não pode ser uma rua de mão única, na qual só Israel faz concessões. Israel está pronto a assumir compromissos necessários para a paz. Mas esperamos que os palestinos comprometam-se também. Mas uma coisa que nunca vai se comprometer é a nossa segurança.

É difícil explicar a situação da segurança de Israel para alguém que vive em um país com 500 vezes o tamanho de Israel. Mas imaginem os Estados Unidos inteiros comprimidos no tamanho de Nova Jersey. Em seguida, ponha na fronteira norte de Nova Jersey um representante terrorista do Irã chamado Hezbolá, que dispara 6.000 foguetes contra esse pequeno Estado. Imaginem então que este agente terrorista acumulou mais de 60.000 mísseis para lançar sobre você. Espere. Eu não terminei ainda. Agora, imaginem na fronteira sul de Nova Jersey outro agente terrorista iraniano chamado Hamas. Ele também lançou 6.000 foguetes contra o seu território, enquanto contrabandeia armas ainda mais letais ao seu território. Vocês não acham que se sentiriam um pouco mais vulneráv eis? Vocês acham que poderiam esperar alguma compreensão da comunidade internacional quando se defenderem?

Um acordo de paz com os palestinos devem incluir medidas de segurança eficazes na região. Israel precisa se certificar de que o que aconteceu no Líbano e em Gaza não volte a acontecer na Cisjordânia.

O principal problema da segurança de Israel com o Líbano não é sua fronteira com o Líbano. É a fronteira do Líbano com a Síria, através da qual o Irã e a Síria contrabandeiam dezenas de milhares de armas ao Hezbolá.

O principal problema da segurança de Israel com Gaza não é sua fronteira com Gaza. É a fronteira de Gaza com o Egito, na qual cerca de 1.000 túneis foram cavados para contrabandear armas. A experiência tem demonstrado que apenas a presença israelense no local pode impedir o contrabando de armas. É por isso que um acordo de paz com os palestinos deve incluir uma presença israelense na fronteira oriental de um futuro Estado palestino.

Se a paz com os palestinos comprovar sua durabilidade ao longo do tempo, poderemos rever os acordos de segurança. Estamos dispostos a assumir riscos para a paz, mas não seremos irresponsáveis com a vida da nossa população e a vida do primeiro e único Estado judeu.

Senhoras e Senhores,

O povo de Israel quer um futuro no qual nossos filhos já não experimentem os horrores da guerra. Queremos um futuro no qual Israel realize todo o seu potencial como um centro global de tecnologia, ancorado nos seus valores e viva em paz com todos os seus vizinhos.

Eu pressinto um Israel que pode dedicar ainda mais os seus talentos criativos e científicos para ajudar a resolver alguns dos grandes desafios da atualidade, antes de tudo, encontrar um substituto limpo e acessível (Nota do tradutor: mais barato) para a gasolina. E quando encontrarmos essa alternativa, vamos parar de transferir centenas de bilhões de dólares para regimes radicais que apóiam o terror.

Estou confiante que na perseguição destes objetivos, temos a amizade duradoura dos Estados Unidos da América, a maior nação da terra. O povo americano tem sempre demonstrado a sua coragem, sua generosidade e decência. De um presidente para o seguinte, de um Congresso para o subsequente, o compromisso dos EUA com a segurança de Israel foi inabalável. No ano passado, o presidente Obama e o Congresso norte-americano deram significado a essa promessa, fornecendo assistência militar a Israel, permitindo exercícios militares conjuntos e trabalhando juntos na defesa antimísseis.

Assim também Israel tem sido um aliado leal e firme dos Estados Unidos. Como disse o vice-presidente Biden, a América não tem melhor amigo na comunidade das nações que Israel. Durante décadas, Israel serviu como um baluarte contra o expansionismo soviético. Hoje, está ajudando a América a conter a onda militante do islã. Israel compartilha com os Estados Unidos tudo o que sabe sobre como combater um novo tipo de inimigo. Trocamos informações de inteligência. Cooperamos em inúmeros outros campos dos quais eu não estou liberado a divulgar. Esta cooperação é importante para Israel e está ajudando a salvar vidas americanas.

Nossos soldados e seus soldados lutam contra inimigos fanáticos que detestam os nossos valores comuns. Aos olhos desses fanáticos, somos vocês e vocês estão conosco. Para eles, a única diferença é que vocês são grandes e nós somos pequenos. Vocês são o Grande Satã e nós somos o Pequeno Satã. Esse ódio fanático pela civilização ocidental antecede o estabelecimento de Israel por mais de mil anos.

Os militantes islâmicos não odeiam o Ocidente por causa de Israel. Eles odeiam Israel por causa do Ocidente - porque consideram Israel como um posto avançado da liberdade e da democracia, que os impede de ultrapassarem o Oriente Médio. É por isso que quando Israel está contra seus inimigos, está contra os inimigos da América.

O presidente Harry Truman, o primeiro líder a reconhecer Israel, disse: "Eu tenho fé em Israel e eu acredito que ele tenha um futuro glorioso - não apenas como uma outra nação soberana, mas como uma personificação dos grandes ideais da nossa civilização".

Meus Amigos,

Estamos reunidos aqui hoje porque acreditamos nos ideais comuns. E por causa desses ideais, estou certo de que Israel e os EUA estarão sempre juntos.

Íntegra do histórico discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Conferência da AIPAC em 22/3/2010.

Se quiser saber mais mais sobre a AIPAC, clique aqui.

(Traduzido por Szyja Lorber - www.visaojudaica.com.br - http://www.beth-shalom.com.br)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Travessia Do Mar Vermelho Por Israel

Características de um autêntico Líder

Plano Roteiro – AD Min.Belém Congregação Maricá – A instituição da família

1º Iniciar com a leitura do texto: Gn 2.18,21-23; Mc 10.6-9.

2º Estabelecer os objetivos desse curso: Tornar as famílias aqui representadas cada vez melhor e conscientes de seu papel nessa sociedade tão corrompida.

I - Por que devemos nos preocupar tanto com a família nos dias de hoje?

Em primeiro lugar pelo motivo dos valores estarem invertidos,

Na família vemos através de uma pesquisa realizada pelo CEBRAP em 2006, mostra que cada vez mais cedo as jovens estão tendo a primeira relação sexual, o índice de meninas de 15 anos com filho subiu de 3% para 5,8% entre 1996 e 2006. Outra pesquisadora verificou que cada vez tem virado rotina em casa com namorado. Ainda existe uma pesquisa realizada nos EUA pelo pesquisador cristão George Barna, que classifica 35% dos cristãos que dizem ter, “nascidos de novo”, já passaram pela experiência do divórcio. Pior ainda 23% (quase um quarto) se divorciaram mais de uma vez.

Na mídia os heróis já não são mais os mocinhos, são pessoas que fazem qualquer coisa para ficarem famosas e ricas.

Na política o deputado Fernando Gabeira, defensor da legalização da maconha e da prostituição no Brasil, recentemente foi considerado pela Revista Veja como o atual “paladino da ética e da lucidez na política brasileira”.

Na educação vemos o liberalismo sexual que o estado tem trazido para dentro das escolas de nossos filhos. A Agência Brasil, disse por meio de seu meio de comunicação que até outubro desse ano, 400 máquinas de preservativos deverão estar disponíveis nas escolas da rede pública.

Na igreja vemos a crescente onda da teologia pragmática, onde os pastores se transformaram em administradores de igreja, gerentes eclesiásticos ao invés de servidores do próximo. Igrejas têm sido construídas com maiores atrativos para alcançar fiéis, até mesmo Mcdonalds dentro da igreja. Gostam de números e não de vidas. Amam o status e não as almas.

Em segundo lugar a família é o maior alvo de Satanás,

“Não precisa de uma bomba atômica para destruir uma nação, basta destruir a família”. Esse é o maior alvo do inimigo, principalmente contra as famílias cristãs, isso porque se destruir as nossas famílias ele destrói a igreja.

Em terceiro lugar estão sendo criadas leis contra os princípios bíblicos de família,

Moisés instituiu o divórcio e criou o documento que garantia à mulher rejeitada o direito de se casar novamente sem incorrer em adultério (Mt 19.6,7). Por razões semelhantes, nosso Código Civil, estabelece regras claras para o desenlace matrimonial e facilita a dissolução da família. Atualmente, para frear as 'conseqüências vivas' da tão desejada revolução sexual, foi elaborado um projeto de lei que visa reconhecer o aborto como direito da mulher. Ele não foi aprovado, mas não foi esquecido. Algumas medidas estratégicas estão sendo adotadas para que o aborto deixe de ser crime e passe a ser direito da mulher, estabelecido em lei. “O próprio Estatuto da Criança e do Adolescente diz em seu art.16: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação”. Estes argumentos seriam maravilhosos se não pudessem ser usados contra os pais que querem educar, por exemplo, os seus filhos a seguirem a orientação sexual na qual nasceram. Na verdade o objetivo dele vai muito além de proteger ele coloca os filhos contra os pais, incita-os a rebeldia e os coloca à mercê de pessoas mal intencionadas.

II – O que é a Família?

É a primeira instituição criada por Deus. Baseado em Sua pessoa Deus forma a família. Como assim? Assim como Ele é um, mas revelado em Três pessoas, a família também serão dois em uma só carne. Qualquer modelo de família que contrarie esse princípio bíblico está debaixo de maldição. Satanás tem corrompido a mente de muitas pessoas fazendo com elas enveredem pelo homossexualismo, que é uma deturpação do uso do sexo. Existem pessoas que defendem essa idéia dizendo que isto é uma questão biológica, genética, que o individuo já nasce homossexual. Mas para a ciência não existe ordem de cromossomos de homossexuais; Só existem cromossomos masculinos ou femininos. Esta prova já derruba qualquer intento de justificar a existência de um terceiro sexo. A teologia concorda com a ciência no sentido de que o homossexual é um homem ou uma mulher por determinação genética, mas que se torna homossexual por preferência, aprendizagem ou imposição de outrem. É uma questão de comportamento. Além disso, temos a prova bíblica de que Deus não criou Adão e João, mas homem e mulher. Vejamos o que a Bíblia diz sobre tal prática: (Lv 20.13; Rm 1.26,27; 1 Co 6.9,10).

III – Os propósitos da Família

1º Glorificar a Deus: Assim como toda a criação de Deus a formação da família visa à glorificação do Senhor. Quando há uma predisposição em um casal para a formação da família eles estão atendendo a um chamado da parte do Senhor, ou seja, sempre que uma pessoa Lhe obedece ele está sendo glorificado. Dentro da família existem motivos pelos quais devemos ser sempre gratos a Deus e o glorificarmos (Sl 127.1-5; Sl 128.1-6).

2º Prover a satisfação das necessidades humanas: O que o homem precisa? Ele precisa de comunhão, educação, companheirismo, segurança, isto é, o perfeitamento ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões. (Gn 1.28; 2.18-25; Ec 4.9-12; Dt 6.5-7). É na comunhão da família que seus membros mutuamente ensinam e aprendem se defendem e formam a personalidade. A família também propicia a formação do desenvolvimento psicológico e do relacionamento social.

3º Preservação da espécie humana: A família é a base da preservação da espécie humana. (Gn 1.28)

IV – Princípios para a instituição da família: O casamento é mais do que um contrato social ou satisfação de interesses políticos, econômicos, ou mesmos físicos. Não é apenas uma opção para se conseguir liberdade sexual. É um pacto sagrado a edificação de uma nova vida. O casamento é o ponta pé inicial da formação da família, e é também o cumprimento de um desejo divino, a união de dois seres, tornando-os uma só carne, a fim de preservar a espécie humana.(Mt 19.6) Existem alguns princípios que caracterizam o casamento que foi instituído por Deus. Vejamos o que a palavra de Deus ensina: Mt 19.5.

1º Deixar pai e mãe: Deixar os pais não significa que os filhos devem abandonar os pais ao contraírem núpcias. Portanto, não terminou a responsabilidade nem o respeito devido aos pais por parte dos filhos, principalmente, àqueles pais que são dependentes. O vocábulo deixar, nesse caso, significa desligar-se, desvencilhar-se, desprender-se para uma independência financeira, quando os pais não têm mais responsabilidades de suprirem o filho. Diz respeito, também a uma independência emocional. Os desacertos conjugais devem ser resolvidos entre os dois. Os pais não devem intervir no casamento dos filhos, a menos que sejam solicitados. Em algumas ocasiões os filhos são por demais submissos e não foram ensinados a tomar decisões. Então continuam sob a influência dos pais. Principalmente da mãe que não quer abrir mão do seu direito sobre os filhos.

2º Unir-se-á à sua mulher: Aqui se forma a unidade, isto é, aquilo que é uniforme, com igualdade. É a qualidade daquilo que não pode ser dividido e possui uma identidade. O casamento é um ato muito profundo e, para Deus, indissolúvel. O termo unir significa apegar-se, juntar, agarrar, adaptar, associar, harmonizar. (Am 3.3) A ordem de Deus é que o homem se una a uma mulher e não a várias mulheres. O exemplo a ser imitado é o de Cristo e sua Igreja. Só existirá uma esposa para o Cordeiro. (Ap 21.9; 22.17)

3º Dois numa só carne: Existe aí uma unidade, isto é, uma condição, qualidade ou estado de único, exclusivo. Não pode ser desfeito, ainda que um dos cônjuges não seja crente, veja (1 Co 7.14). É um verdadeiro enlace, que significa isso? Que os dois literalmente laçaram um ao outro. (Mt 19.6b).

Conclusão: Ec 7.29. Para tentar ser feliz o homem tem procurado seguir seu próprio caminho se esquecendo do mandamento de Deus e com isso tem trazido para si sofrimento, angústia, tristeza e, o pior, decadência espiritual. Cada vez mais, ele inventa coisas em busca de um estado de perfeição, em busca de poder, pensando que por si mesmo resolverá seus problemas. Mas o fato é que para endireitar o que está errado é preciso retroceder, mudar de atitudes e tomar o propósito de obedecer a Deus. Somente dessa forma, voltará a ser feliz.