sábado, 28 de agosto de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Namoro Cristão

domingo, 18 de julho de 2010

Cristianismo Equilibrado


“[...] Tem sido sempre uma característica dos evangélicos ocupar-se com evangelismo. Tanto assim que não é raro encontrarmo-nos com uma confusão de termos, como se “evangélico” e “evangelístico” significassem a mesma coisa. Na nossa ênfase evangélica em evangelismo, temos compreensivelmente reagido contra o tão falado “evangelho social” que substitui salvação individual por melhoramento social e, apesar do notável testemunho da ação social dos evangélicos do século dezenove, nós mesmos temos suspeitado de qualquer envolvimento deste tipo. Ou, se temos sido ativos socialmente, temos tido a tendência de concentrar-nos nas obras de filantropia (cuidando dos acidentes de uma sociedade doente) e tomado cuidado para evitar política (as causas de uma sociedade doente).

Algumas vezes, a polarização na igreja tem parecido ser completa, com alguns exclusivamente preocupados com evangelismo e outros com ações político-sociais. Como um exemplo para o primeiro, tomarei alguns grupos do tão falado “Povo de Jesus”. Ora, estou muito longe de querer ser crítico de qualquer movimento. Contudo, uma das minhas inúmeras hesitações diz respeito às comunidades de Jesus que parecem ter rejeitado a sociedade e se retirado para a comunhão individual, fazendo cultos evangelísticos ocasionais, no mundo fora da comunidade. Vernon Wishart, um ministro da Igreja Unida do Canadá, escreveu sobre o Povo de Jesus em Novembro de 1972, num artigo oficial da Igreja. Ele descreveu o movimento como “uma reação ao profundo mal-estar cultural social” e uma tentativa para “vencer uma depressão do espírito humano” causada pela tecnocracia materialista. Mostrou-se admirador do genuíno zelo cristão por eles manifestado: “Como crentes primitivos, eles simplesmente vivem de uma maneira amorosa, estudando as Escrituras, partindo o pão juntos e compartilhando os recursos”. E ele reconheceu que o intenso relacionamento pessoal deles com Jesus, e de um para com o outro era um antídoto à despersonalização da sociedade moderna. Ao mesmo tempo ele viu este perigo: “Voltar-se para Jesus pode ser uma tentativa desesperada de desviar-se do mundo no qual ele encarnou. Como as drogas, a religião de Jesus pode ser uma fuga de nossa tecnocultura”. Nesta última frase, Vernon Wishart colocou o dedo no problema principal: Se Jesus amou o mundo de tal maneira que entrou nele através da encarnação, como podem seus seguidores proclamar que amam o mundo procurando escapar dele? Sir Frederick Catherwood escreveu: “Procurar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos da sociedade não é amor, mas mundanismo” [grifo nosso].

[...] Nós certamente não estamos confundindo justiça com salvação, mas temos frequentemente falado e nos comportado como se pensássemos que nossa única responsabilidade cristã para com uma sociedade não convertida fosse evangelismo, a proclamação das boas-novas de salvação. Nos últimos anos, contudo, tem havido bons sinais de mudança. Temos ficado desiludidos com a mentalidade da “tentativa abandonada”, com a tendência de escolher não participar da responsabilidade social e com a tradicional obsessão da “micro-ética” (a proibição de coisas mínimas) e a negligência correspondente da “macro-ética” (os grandes problemas de raça, violência, pobreza, poluição, justiça e liberdade). Tem havido, também, um recente reconhecimento dos princípios bíblicos para a ação social cristã, tanto teológica quanto ética.

Teologicamente [grifo nosso], tem havido um redescobrimento da doutrina da criação. Tendemos a ter uma boa doutrina da redenção e uma péssima doutrina da criação [grifo nosso]. Naturalmente temos tido uma reverência de lábios à verdade de que Deus é o Criador de todas as coisas, mas, aparentemente, temos estados cegos para as implicações disto. Nosso Deus tem sido por demais “religioso”, como se o seu principal interesse fosse cultos de adoração e oração freqüentados por membros de igrejas. Não me entenda mal: Deus tem prazer nas orações e louvores do seu povo. Mas, agora, começamos a vê-lo, também (como a Bíblia sempre o retratou), como o Criador, que está interessado tanto pelo mundo secular quanto pela Igreja, que ama a todos os homens e não somente os crentes, e que tem interesse na vida como um todo, e não meramente na religião.

Eticamente, há um redescobrimento da responsabilidade de amor pelo próximo, que é o seguinte mandamento: “Amar nosso próximo como amamos a nós mesmos” [grifo nosso]. O que isso significa na prática será determinado pela definição das Escrituras sobre o “nosso próximo”. O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. Martin Luther King expressou muito bem: “Religião trata com o Céu como com a terra... Qualquer religião que professar estar preocupada com as almas dos homens e não está preocupada com a pobreza que os predestina à morte, com as condições econômicas que os estrangula e com as condições sociais que os tornam paralíticos. É uma religião seca como poeira”. Eu acho que deveríamos adicionar que “uma religião seca como poeira” é, na realidade, uma religião falsa.

É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo[grifo nosso].

Ao rogar que deveríamos evitar a escolha mais do que ingênua entre evangelismo e ação social, eu não estou supondo que cada crente deva estar igualmente envolvido em ambos. Isto seria impossível. Além disso, devemos reconhecer que Deus chama pessoas diferentes e as dota com dons apropriados à sua chamada. Certamente cada crente tem a responsabilidade de amar e servir o próximo à medida que as oportunidades se manifestam, mas isto não o inibirá de concentrar-se – conforme sua vocação e dons – em alguma incumbência particular, seja alimentando o pobre, assistindo ao enfermo, dando testemunho pessoal, evangelizando no lar, participando na política local ou nacional, no serviço comunitário, nas relações raciais, no ensino ou em outras boas obras.

Sugestão prática

Embora cada crente, individualmente, deva descobrir como Deus o tem chamado e dotado, aventuro-me a sugerir que a igreja evangélica local, como um todo, deve preocupar-se com a comunidade secular local como um todo. Uma vez que isto seja aceito, em princípio. Crentes individuais, que compartilham as mesmas preocupações, seriam incentivados a juntar-se em “grupos de ação e estudo”. Não para ação sem estudo prévio, nem para estudo sem ação consequente, mas para ambos. Tais grupos, com responsabilidade, considerariam em oração um problema particular, com a intenção de agir atacando o problema. Um grupo poderia estar preocupado com o evangelismo num novo conjunto habitacional, no qual (até onde conhecido) não mora nenhum crente, ou com uma seção particular da comunidade local – uma república para estudantes, uma prisão, estudantes recém-formados etc. Um outro público poderia dedicar-se aos problemas dos imigrantes e das relações raciais, de uma favela de área e de habitações deficientes, de um asilo para velhos desamparados ou de um hospital; de pessoas idosas que têm pensão, mas se sentem sós, de uma clínica local de aborto, ou de uma casa de prostituição. A possível lista é quase interminável. Mas se os membros de uma congregação local fossem compartilhar as responsabilidades evangelísticas e sociais da igreja em conformidade com seus interesses, chamadas e dons, muitos trabalho construtivos poderiam certamente ser feito na comunidade.

Eu não conheço qualquer declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr W. A. Visser: “Eu creio”, disse ele, “que com respeito à grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com o ato de salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do que primitivo de ir um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo. Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo, manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas responsabilidades em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia quanto todos os que negam este ou aquele artigo da fé [grifo nosso]”( STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 55-64).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Deus tem muito mais para nós! parte 1

Em 1Co 2.9: "Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam".

Recentemente tive uma experiência maravilhosa em que Deus me presenteou com uma linda sobrinha.

E como em toda gestação a minha irmã foi nos deixando atualizada acerca de toda a gestação. A cada mês foi nos mandando fotos da barriga que crescia a cada semana e assim foi até quando fez o ultra som, que nos revelou a maravilha que estávamos para receber: uma linda sobrinha.

No entanto àquelas imagens turvas não revelaram a totalidade da beleza que Deus estava nos trazendo, ainda que o exame feito por ela tivesse sido o de última geração, inclusive com imagens em três dimensões.

Mesmo assim quando recebi essas imagens a emoção tomou conta do meu coração e emocionou não somente a mim mas a todos os familiares. Aquelas imagens não eram exatamente igual a menina que chegou ao mundo alguns meses depois, eram hologramas que apenas nos davam uma idéia de como ela seria. E com certeza ela é muito mais linda que as imagens disformes que vimos através daquele ultra-som.

Promessa de sua Vinda
O texto mencionado acima diz respeito exatamente a essa prática de imaginar aquilo que ainda não vimos, nem ouvimos com exatidão. "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu".

Em Atos 1.9-11, narra a ascensão de Jesus, um evento maravilhoso que foi observado por muitos de seus discípulos. Nesse relato de Lucas não encontra-se somente a narrativa histórica mas também a promessa aos que estavam ali de que o mesmo Jesus "haveria de vir, assim como para o céu o vistes ir".

Mas para nós essa promessa parece um tanto quanto distante, pois não tivemos presentes nesta ocasião, por isso Paulo diz: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam". Devemos crer em sua promessa sempre O amando, pois essa promessa é somente para os que verdadeiramente O amam.

Somente alguns personagens bíblicos podem dizer que tiveram e experiência de ver antes àquilo que "Deus preparou para os que o amam". Mas mesmo não tendo visto ou ouvido como eles, o Senhor nos deixou uma idéia de como será àquilo que Ele mesmo preparou (Jo 14.3) "para os que o amam".

Então como não vimos esse quadro, vivido pelos discípulos, essa palavra de Paulo se cumpre em nossas vidas em que o Senhor nos deixou esse maravilhoso raio-x de sua ascensão para que paremos a pensar em quão maravilhosa será a sua vinda.

Na verdade penso como se estivesse olhando para uma foto ou um quadro, ou até mesmo para uma imagem turva de um ultra som, como o de minha linda sobrinha e espero o dia maravilhoso em que isso virá a luz e torne esse quadro lindo em uma imagem ainda mais bela que a que a minha mente pôde imaginar, pois com meus próprios olhos verei, e com meus ouvidos, ouvirei, o que Deus preparou para mim.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus.

sábado, 1 de maio de 2010

Seis Evidências da Idade Jovem do Planeta Terra


Evidência1Geologia: radiocarbono no Diamante

Longe de provar a evolução, datação por carbono 14 na verdade, oferece algumas das evidências mais fortes para a criação e uma terra nova. Radiocarbono (carbono 14) não pode ficar naturalmente em substâncias de milhões de anos, porque se deteriora de forma relativamente rápida. Por esta razão, ele só pode ser usado para obter a "idade" na escala de dezenas de milhares de anos.

Cientistas da RATE (sigla em inglês para Radioisótopos e a Idade da Terra) coordenaram o projeto que analisou os diamantes que os evolucionistas consideram ser de 1-2 bilhões de anos e relacionados com a história inicial da terra. Os diamantes são a substância mais dura conhecida e extremamente resistente à contaminação por meio de permuta química.

No entanto, os cientistas da RATE descobriram significativo níveis detectáveis de radiocarbono nestes diamantes, e puderam assim datá-los em torno de 55 mil anos - um grito longe dos bilhões evolutiva.

Evidência2Astronomia: Recessão da Lua

A atração gravitacional da lua cria uma protuberância "maré" na terra que faz com que a lua seja lançada para fora em rota espiral muito lentamente. Devido a este efeito, a Lua teria estado mais perto da Terra no passado. Com base em forças gravitacionais ea taxa atual de recessão, nós podemos calcular o quanto a lua afastou-se ao longo do tempo.

Se a terra é apenas 6.000 anos de idade, não há problema, porque naquele tempo a Lua teria movido somente cerca de 800 pés (250 m). Mas a maioria dos livros de astronomia ensina que a lua possui mais de quatro bilhões de anos, o que representa um grande dilema, menos de 1,5 bilhões de anos atrás a Lua teria sido tocando a terra!

Evidência3Geologia: Decadente Campo Magnético da Terra

Como os outros planetas, a Terra tem um campo magnético que está se deteriorando muito rapidamente. Agora somos capazes de medir a taxa na qual a energia magnética está se esgotando e desenvolver modelos para explicar os dados.

Os cientistas seculares inventaram um modelo de "dínamo" da terra do núcleo para explicar como a matéria poderia ter durado tão longo período de tempo, mas este modelo não consegue explicar adequadamente os dados para a rápida decomposição e as reversões rápidas que a Terra que foi submetida no passado. (Ele também não pode explicar a campos magnéticos de outros planetas, como Netuno e Mercúrio ).

No entanto, o modelo criacionista (baseado no dilúvio de Gênesis) eficaz e simples explica os dados em relação ao campo magnético da Terra, fornecendo a evidência impressionante que a terra é apenas milhares de anos, e não bilhões.

Evidência4Biologia: Tecidos Moles de fósseis dinossauros

Nos últimos anos, tem havido muitas descobertas de "maravilhosamente preservados" materiais biológicos supostamente camadas de rocha e fósseis antigos. Uma tal descoberta que deixou os evolucionistas confusos, é um fóssil Tyrannosaurus rex fêmur com tecido conjuntivo flexível, ramificação dos vasos sanguíneos, e até mesmo células intactas!

De acordo com os evolucionistas, estes tecidos dinossauro são mais de 65 milhões de anos, mas estudos de laboratório mostraram que não há nenhuma forma conhecida de vida e provavelmente nenhum possível material biológico que duraria milhares de anos.

Poderia ser que os evolucionistas estão completamente errados sobre como esses dinossauros viviam, recentemente?

Evidência5Antropologia: crescimento da população humana

É incrível como a matemática básica pode mostrar-nos sobre a idade da terra. Podemos calcular os anos da existência humana com a simples informação de que a população do planeta dobra a cada 150 anos (um número muito conservador) para obter uma estimativa do que a população mundial deve ser após um determinado período de tempo.

A idade bíblica da terra (cerca de 6.000 anos) é consistente com os números gerados por esse cálculo. Em contraste, até uma idade evolutiva conservativa de 50 mil anos sai para uma figura impressionante impossivelmente alto de um a 99 potência maior que o número de átomos no universo!

Claramente, a afirmação de que os seres humanos têm habitado a terra por dezenas de milhares de anos é um absurdo!

Evidência6Geologia: Estrato de Rocha dobrado firmemente

Quando a rocha sólida é dobrada, normalmente aparecem rachaduras e quebras. Rocha só pode dobrar sem quebrar quando ele é amenizada pelo calor extremo (que causa cristalização) ou quando os sedimentos não foram ainda completamente endurecidos.

Há vários locais em todo o mundo (incluindo o famoso Grand Canyon ), onde observamos secções maciças de estratos que foram bem dobrados, sem evidência de sedimentos a ser aquecida.

Este é um grande problema para os evolucionistas que acreditam que estas camadas de rochas foram estabelecidas gradualmente ao longo de eras grandes de tempo, formando o registro geológico . No entanto, faz todo o sentido para os criacionistas, que acreditam que essas camadas se formaram rapidamente na global inundação catastrófica descrita no Gênesis.

Será que a Idade da Terra realmente importa?

Embora cada uma dessas evidências revela razões pelas quais a terra não pode ser de bilhões de anos, a verdadeira questão não é a idade da Terra. Em vez disso, a questão real é a autoridade. infalível Palavra de Deus deve ser nossa autoridade suprema, e não a fundação instável do raciocínio humano. Estamos tentando encaixar as nossas interpretações do mundo (por exemplo, a evolução) na Escritura, ou vamos simplesmente deixar que Deus fale por si mesmo através da Sua Palavra?

Se não podemos confiar nos primeiros capítulos do Gênesis, por que deveríamos acreditar quando a Escritura diz que a fé em Jesus Cristo como o único caminho da salvação ? ( Romanos 10:9 ,Atos 4:12 , João 14:6 )

Mas quando tomamos as Escrituras como está escrito, está claro que a terra não pode ser mais do que alguns milhares de anos e de uma cosmovisão bíblica, a evidência científica concorda!

sábado, 3 de abril de 2010

Como ser uma árvore boa e produzir um fruto bom

Texto: Mt 7.15-23

Introdução: Vivemos hoje uma época onde a disseminação daquilo que é falso se tornou comum. Não precisamos andar muito em nossa cidade para encontrarmos objetos falsos: DVDs, roupas, jóias, eletroeletrônicos, tênis, enfim muita coisa hoje é de segunda classe. Possui apenas uma aparência, um selo, para parecer com o original, mas na realidade não é! É made in China! Esses objetos são em alguns casos extremamente parecidos com o real, chegando até mesmo enganar as pessoas de boa intenção, talvez até você já foi enganado. Mas infelizmente não são somente objetos falsos que encontramos nesses nossos dias. O texto em que embasamos essa mensagem nos fala basicamente, de que somos aquilo que produzimos, ou seja, se produzimos frutos bons, logo seremos uma árvore boa, porém se produzimos frutos maus, logo seremos uma árvore má. Mas para que possamos ser árvore boa e produzirmos frutos bons necessitamos fazer o que Jesus diz em Jo 15.4 “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. O ramo de si mesmo não pode produzir fruto, se não estiver na videira. Tampouco vós podeis produzir fruto, se não permanecerdes em mim”. Só que esse “Permanecei em mim” nos dias de hoje é algo extremamente difícil de ser alcançado. Por quê? Essa é uma geração baseada na venda de uma imagem irreal, falsa. As pessoas não são quem verdadeiramente elas deveriam ser. Os seus frutos são maus, porque a árvore de suas vidas é má. Mas vocês me perguntam: Como posso produzir fruto bom e ser uma árvore boa?

1º Não dar ouvido aos falsos profetas: Quem era o profeta no AT? Era o ponto de contato entre Deus e o povo. Eles traziam da parte Dele a mensagem que poderia ser uma denúncia do pecado do povo, um juízo contra o pecado do povo ou ainda um livramento (ou salvação) ao povo. Quando Jesus fala de falso profeta aqui Ele não esta tratando de dons espirituais, embora Jesus soubesse tudo a respeito da igreja a sua noiva. Jesus estava falando com judeus, e eles sabiam muito bem o conceito de falso profeta. Então o que fazem os falsos profetas hoje para receberem esse título?

· Em primeiro lugar não tem interesse de denunciar o pecado de ninguém: O falso profeta hoje é o homem que não tem nenhum interesse de falar sobre o erro de ninguém, ainda que esse alguém esteja pecando abertamente e todos já estão sabendo. Ele prefere colocar o pano quente em cima do problema, abafar o caso. (Ez 3.17-21)

· Em segundo lugar julgam segundo o seu coração e não segundo Deus: O falso profeta hoje procura no meio do povo de Deus bodes expiatórios para os problemas de seu ministério, com isso acaba julgando alguém como culpado por muitos de seus fracassos. Isso é uma verdadeira realidade, por isso Jesus alerta a todos, (Mt 7.1-2)

· Em terceiro lugar prometem o que Deus não prometeu: Muito mais cômodo para esses falsos profetas é sempre pregar hoje uma mensagem de um céu fácil, de uma vida próspera em todos os sentidos, de libertação das mazelas humanas. No entanto não foi isso que Jesus pregou! Jo 16.33 “No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo.”

2º Separando-me dos falsos profetas, pois eles são lobos devoradores: Em Jo 10 Jesus diz: “Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas”. Ele é a porta que acolhe a ovelha, que lhe traz segurança. Embora tenhamos entrado na porta do aprisco, que é Ele, ainda sim não estamos livres do lobo, por quê? Porque ele está vestido de ovelha. Tenhamos consciência dessa situação e peçamos misericórdia a Deus que não caiamos em suas garras. (2 Jo 1.10)

3º Observando a sua vida: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Devemos observar a vida daquele que está ao nosso lado, além de observarmos a nossa própria vida. Verificar se temos nos mostrado um exemplo perante a igreja, a família e a sociedade. Se em sua vida a pessoa se mostrar relaxada na oração, leitura bíblica, participação na casa de Deus, como poderá ela apresentar fruto bom? Da mesma forma o contrário. É uma questão de observação, Jesus está dizendo. O fim para quem não produz o bom fruto é trágico: “Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo”.

Conclusão: Jesus encerra esse trecho dizendo que existirão não poucos, que um dia dirão: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?”, mas a Sua resposta para eles já esta selada: “Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade!”. Que Deus tenha misericórdia de nós!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pastores Voadores

Realmente o assunto de pastores adquirirem para si aviões particulares é muito polêmico. Gostaria de comentar esse assunto tão debatido esse mês.
A questão é a seguinte: O ministério desses pastores exige que tenham um meio de transporte que encurte as distâncias? Já que suas agendas são muito imprevisíveis. Talvez, seria a resposta mais apropriada. Por quê? Se olharmos para o passado homens de Deus como D.L. Moody, Jonh Wesley, George Whitefield, Hudson Taylor, todos eles e muitos outros que viveram uma vida devotada ao ministério evangelistíco tiveram a oportunidade de ora ou outra atravessar o oceano, e outros países para levar a semente do evangelho.
Por exemplo, o Grande Evangelista George Whitefield, cruzou o oceano sete vezes entre o Reino Unido e a América. Pensemos se George Whitefield vivesse nos dias de hoje! Quantas vezes ele iria atravessar o Atlântico e outros continentes para levar o evangelho? Com certeza, responderíamos, muitas vezes! Logo os números que vemos na contabilização de almas salvas através desses homens também seriam muito maior.
Mas o que nos chama a atenção não foram somente as riquezas espirituais que eles alcançaram na vida, porque alguns deles tiveram condições de acumular muitas somas de dinheiro com a venda de suas obras, mas ainda sim tiveram um epitáfio como o de João Wesley:
"Aqui jaz o corpo
de JOHN WESLEY
Um ramo tirado do incêndio;
Que faleceu de tuberculose aos cinqüenta e um anos de idade;
Não deixando, após o pagamento de suas dívidas, dez libras sequer;
Orando: “Deus tenha misericórdia de mim, servo indigno!”
(KIRTON, 1884, p. 103)
Veja ainda o que o livro Heróis da Fé de Orlando Boyer diz sobre Jonh Wesley:
"João Wesley nasceu e criou-se em um lar onde não ha­via abundância de pão. Com a venda dos livros da sua au­toria ganhou uma fortuna, com a qual contribuía para a causa de Cristo; ao falecer, deixou no mundo "duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho" e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual".
Então queridos leitores, não é de se esperar que o fato desses pastores adquirirem aeronaves particulares gere uma polêmica, não só no meio evangélico!
O que esperamos é que junto com a riqueza acumuladas para os seus ministérios, acumulem também (como os grandes Heróis da Fé da história da igreja) milhares de almas para o Reino de Deus.

Postado por Presb. Calebe Mark.

terça-feira, 30 de março de 2010

Um convite irrecusável

Texto: Mt 11.28

Introdução: Quantas vezes recebemos um convite para participamos de algum evento, ou para fazermos parte de algum movimento, ou até para nos filiarmos a alguma instituição, ou ainda para irmos a algum lugar, realmente são muitos os convites que recebemos. Mas, qual é o sentimento nosso quando somos convidados? Aí depende de vários fatores. Por exemplo: Aonde devemos ir? De quem é o evento? Tem que pagar? Quanto? O que vai acontecer lá? Conhecemos quem nos convidou? Realmente valorizamos todas as informações antecipadamente para que se eventualmente aceitarmos o convite o momento se torne agradável para todos, ou seja, tanto para quem convidou como para nós os convidados. Nesse texto em que a mensagem está baseada vemos um convite. Mas não é um convite para uma festa, ou para se filiar a uma instituição, ou para contribuir para alguma coisa ou a alguém, não é um convite para ir a uma simples pessoa, ou a um especialista secular, o convite parte daquele que é o Senhor dos senhores, daquele que é o Reis dos reis. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Agora, mesmo esse convite tendo vindo do Nosso Senhor Jesus Cristo, muita gente o rejeita. E como alguém pode rejeitar o Rei dos reis? Esse era um convite para ser aceito sem qualquer reserva. Por quê esse convite é irrecusável?

1º Porque nesse convite você não terá que pagar nada: Baseando-me no texto que lemos, o Senhor Jesus se apresenta como o único capaz de nos trazer alívio e descanso. E o que as pessoas procuram hoje, senão alívio e descanso? Nunca se vendeu tantos livros de auto-ajuda, os consultórios médicos e de psicólogos estão lotados. Pessoas estão perdendo a cabeça e cada dia nós somos surpreendidos com notícias de pessoas que levavam uma vida normal e de repente surtaram fazendo alguma besteira. O que lhes faltou? Aceitar o convite do Nosso Senhor Jesus.

2º Porque nesse convite você não terá que ir a lugar algum: Quantas pessoas hoje que enfrentam problemas em diversas áreas da vida e com intuito de resolverem seus problemas são convidados a visitarem pessoas em outra parte do país, ou até mesmo em outra parte do mundo. Pessoas dizem: Você precisa conhecer fulano de tal, quando eu fui até ele a minha vida mudou, ele me deu a resposta de que eu precisava. Daí a pessoa pergunta onde ele atende? Então a pessoa responde, ele atende lá no estado de Goiás! O que acontece? A pessoa se frustra, porque não tem condição de ir até lá, ou, por conseguinte ela vai, mas a sua vida permanece a mesma. Agora com o convite de Jesus a pessoa não precisa ir a lugar algum, Mt 6.6 “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”.

3º Porque esse convite foi feito pela pessoa mais importante de quem você poderia receber um: Eu mesmo já fiquei frustrado algumas vezes quando algum amigo, que eu considerava muito importante, fez algum evento e esqueceu-se de me convidar. Talvez até mesmo dentro da sua própria família você já se sentiu assim, esquecido por não ter sido convidado para uma reunião de final ano, para uma formatura, um casamento ou para um aniversário. Isso acontece, mas o convite do qual estamos falando hoje foi feito por uma pessoa que não se esqueceu de você, e por isso Ele te convida hoje! “Vinde a mim”.

4º Porque após aceitar esse convite sua vida nunca mais será a mesma: Nessa semana recebi um convite para participar de uma ação mundial em prol da campanha contra o aquecimento global. A pessoa que aderisse a campanha deveria apagar as luzes e desligar todo equipamento que consumisse energia elétrica por uma hora. Eu falei com a minha esposa e nós fizemos exatamente como a campanha pedia. No entanto após o término dela a nossa vida continuou normal, isto é, não que nós deixamos de valorizar o planeta, mas até mesmo a rotina com respeito ao consumo de energia continua a mesma. Não dá pra ficarmos com a luz apagada todos os dias uma hora por noite. Com o convite de Jesus a pessoa em primeiro lugar não terá que fazer nada, e ainda a cada dia ela receberá da parte de Deus uma visão que fará com que nunca mais se esqueça desse dia e do encontro que teve com Ele.

Conclusão: Durante toda a nossa vida poderemos receber muitos convites. Convites importantes, mas que nos custarão algum dinheiro, ou um deslocamento desnecessário, de pessoas importantes, mas nenhum convite se comparará ao convite que você está recebendo hoje. Além disso, nenhum convite que você receber partirá de uma pessoa mais importante que Jesus. Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sinais da Queda

Vou comentar o artigo escrito por Gordon Mcdonald, que é editor da revista Leadership e foi postado no site da revista Cristianismo Hoje. O artigo mostra uma realidade difícil de ser admitida por muitos líderes, isso talvez aconteça porque acreditam que o ministério pastoral é uma vocação sobrenatural e não necessite do preparo secular, basta somente confiar e orar que tudo irá bem.


Para que o líder cristão possa obter uma visão de liderança ideal lhe é necessário despojar dessa presunção, de que o sucesso é inevitável. Não podemos subestimar os problemas, acreditar em nossos sistemas de administrar e na nossa capacidade de lidar com eles nem sempre nos garantirá o sucesso, ou seja, a autoconfiança é o primeiro fator de sinal que mostra que talvez a instituição esteja em queda.


Outro fator que aponta o sinal de que uma instituição pode estar ruindo é a ganância. A busca por sempre mais faz com que líderes se esqueçam de princípios nos quais a instituição fora fundamentada. Além disso, nem sempre a sua instituição está preparada para o crescimento desenfreado, principalmente quando o líder não está preparado. O Senhor Jesus preparou os seus discípulos por três anos e meio não para que fundassem mega instituições, mas para que viessem a fazer novos discípulos. "Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão."(fala do autor).


O terceiro estágio que identifica a queda de um ministério é o desprezo que seus líderes têm de informações críticas. Ao que parece, existe por parte de muitos o desejo de ouvir sempre aquilo que lhe é interessante, mas o que pode apontar sinal de fogo é desprezado. Informações do tipo: “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”, devem ser relevadas sempre quando vem de pessoas idôneas e responsáveis. “Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação”.


O quarto estágio começa quando uma alternativa para uma eventual crise que se instala em nossa administração eclesiástica a solução para contorná-la seja criarmos mecanismos de marketing como campanhas com grandes pregadores, programações especiais como eventos sociais, enfim criamos um senso de consultoria baseada em um sistema não voltado para as pessoas, mas sim para a instituição. Artifícios assim não funcionam! Para que consigamos vencer nesse estágio precisamos investir em pessoas, discipulando-as, conduzindo-as a Jesus e fazendo-as adorá-Lo em espírito e em verdade.

O quinto e último estágio é o da rendição. Na verdade é nesse estágio que a instituição já não vê mais possibilidade de existir. Como quando ela deixa de ter o seu valor enquanto pronto-socorro de almas. Daí é somente se render e deixar que a inércia do insucesso faça com que as portas sejam fechadas. “Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: “Vende-se”. Outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado”(fala do autor).

Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá(Fala do autor).
Comentário escrito por Pb.Calebe Mark

domingo, 28 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010

A conversão de uma vilã

Hoje venho aqui em meu espaço de reflexões para fazer algumas anotações acerca da salvação. Essa semana estava acompanhando o noticiário e ouvi uma notícia acerca do caso Nardoni. Nesta reportagem disseram que a Sra. Ana Jatobá, tinha orado antes da semana do julgamento, que também ela era uma boa detenta e sempre tem lido a Bíblia, isso porque agora ela é evangélica.
O que a Palavra de Deus diz sobre a salvação? Eu na verdade não posso colocar todos os textos que falam acerca do assunto, até porque a bíblia é um livro que fala de salvação, mas eu vou ficar com o texto de Jo 8.32 e Jo 8.36. O que estes textos nos dizem?
"Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"; " Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres".
Então vemos aqui o que Jesus diz sobre a sua obra de salvação. Que quando Ele verdadeiramente liberta o homem, ele passa a ser livre. Mas a obra de salvação e de libertação acontece de dentro para fora, isto é, quando o homem encontra-se com Jesus ele muda em primeiro lugar a sua forma de pensar, tendo assim a mente livre de qualquer acusação que o pecado possa eventualmente lhe trazer. E não quero julgar a salvação de ninguém, porque quem nos dá essa certeza é o Espírito Santo.
O questão é a seguinte. Será que se essa Sra. tendo sido liberta por Jesus não tinha a obrigação e confessar o seu pecado? Porque foi assim que eu aprendi, Pv 28.13 "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Mas ao que parece não era esse o desejo dela. Ela na verdade precisava a todo e qualquer custo ser considerada inocente, e acredito que em suas orações era isso que estava pedindo ao Senhor. Mas será que ela não sabe, que mesmo estando atrás das grades tendo Jesus ela está livre, apesar de ter cometido tal atrocidade?
O que quero discutir é: Será que esse crime realmente foi cometido por ela? Porque se não foi ela realmente fora condenada injustamente. Mas se ela cometeu esse crime e recebeu Jesus estando presa, por quê ela não confessou o crime? Lembrando que isso é o que agrada ao Senhor: A verdade, 1 Co 13.6 "O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade". Porque sabemos quem é o pai da mentira, "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira". Que Deus tenha misericórdia dela e de todos nós.
Lm 3.22 "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim".
Postado por Pb. Calebe mark





sexta-feira, 26 de março de 2010

Jesus, o Homem perfeito

Texto: Jo 16.33

Introdução: Sempre somos convidados a entender e aceitar mais o Jesus Deus, logicamente porque afinal de contas Ele é o que anda sobre as águas, ressuscita aos mortos, cura os cegos e leprosos e ainda multiplica o pão e o peixe. Isso é indivisível, o Senhor Jesus é Deus e também é homem. Mas nessa semana estava eu lendo um artigo muito relevante sobre esse assunto e como o autor valorizava mais o lado humano de Jesus. Pensamos em como ele teve que experimentar toda a miséria humana, que nós mesmos conhecemos e experimentamos em nossa vida. Jesus chorou, teve fome, sentiu sede, ficou cansado, viu seu corpo ser dilacerado com as chicotadas dos saldados romanos e sentiu dor com isso. Ele conheceu àquilo que nós também conhecemos. Mas o mais impressionante é que Ele venceu tudo isso, Ele conseguiu sair por cima disso tudo, mesmo sendo igualzinho a cada um de nós. Não está errado aceitarmos o Jesus Deus, porque ele é Deus, mas muito mais significante seria incorporarmos os ideais que o Jesus homem nos deixou em sua mensagem. Para a religião o lado divino de Jesus é mais atrativo, porque as pessoas em muitos casos vêm para Ele por causa daquilo que crêem, e em passar a crer Nele dizem: “Agora cremos num Deus verdadeiro”. Mas na verdade não é aquilo que Jesus faz ou que Ele fez que o faça ser digno de sermos seus servos, mas aquilo que ele diz, que é possível vivermos e vencermos porque ele também viveu e venceu. O que a religião faz é incentivar os fiéis acreditar que Jesus faz o que eles querem, porque ele é o Deus que esperavam encontrar. O que o Jesus homem nos faz acreditar?

1º Que a nossa prática de vida cristã deve transcender a religião; Mt 5,6,7: Jesus veio modificar a maneira de como as pessoas viviam na religião. Eles queriam viver uma vida santa aparente, uma santidade visível, mas falsa, sem amor a Deus. Aceitar a Jesus em sua forma humana é ver Nele a possibilidade de transcender a santidade externa, é assumir uma postura de vida cristã verdadeira, admitindo quem realmente somos. Como o apóstolo Paulo diz em 1 Co 11.1 “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.

2º Que a nossa maneira de viver a fé deve estar baseada nos princípios bíblicos; Jo 15.3,7: O Jesus homem veio nos mostrar que a nossa espiritualidade não pode estar baseada naquilo que sentimos, porque isso é muito superficial, muito subliminar, mas sim baseada na palavra por Ele deixada. Essa mensagem é cheia de autoridade e de poder, e o que ela nos promete não é que nós estaremos livres de problemas, pois é isso que a religião promete, mas o que ela nos diz é que “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Então a oração certa não é: “livra-me Senhor!”, mas sim “esteja comigo”, não me é livre “do” problema, mas me livre “no” problema. Quer vencer vença pela palavra. Para vencer precisamos acreditar e acreditar é ter fé e a fé vem por onde?

3º Que podemos nos compadecer dos rejeitados; Mc 2.17: Uma das características predominante entre os religiosos era a incomplacência com que lidavam com os problemas sociais. Na sua época Jesus pode perceber a quantidade de pessoas que eram desprezadas em virtude de não fazerem parte do contexto religioso dentro de Israel. Prostitutas, leprosos, mendigos, viúvas, cegos, etc. O Jesus Deus poderia ter feito como o fez, ter alimentado a multidão e ainda assim deixá-los com problemas psicológicos graves? Sim! Ele ainda poderia ter libertado muitos endemoninhados e ainda sim deixá-los a margem da sociedade por ocasião de seu passado? Sim! Ele poderia ter perdoado a prostituta como Deus e ainda deixá-la sem uma orientação? Sim! Porque é isso que acontece em muitas igrejas. É aí que entra o Jesus homem que olha bem dentro dos olhos de todos os rejeitados, e diz algo que eleva a auto-estima da pessoa. Que ouve cada pessoa com intuito de conhecê-la melhor, seus sentimentos e anseios.

Conclusão: O Senhor Jesus, é completamente Deus e completamente Homem, ele é Deus para operar o milagre em sua vida hoje, e é Homem para se compadecer de seu choro, de sua tristeza, de sua dor, de sua tentação. Em 1Tm 2.5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem!”.

Ao Deus desconhecido

Texto: At 17.22-29

Introdução: Paulo foi ensinado pelo maior rabino de sua época, Gamaliel; o apóstolo passou muito tempo de sua vida pensando e raciocinando a respeito das Escrituras.

Não é suficiente ensinar ou pregar com convicção. Como Paulo devemos estar preparados para apresentar a razão da nossa fé.

Quanto mais conhecermos a Bíblia, o que ela significa e como aplicar sua verdade à nossa vida, mais convincente nossas palavras serão. Isso não significa que devamos evitar apresentar as Boas Novas até que nos sintamos adequadamente preparados.

Devemos usar o que aprendemos e sempre procurar saber mais, a fim de sermos testemunhas eficientes e podermos responder às perguntas e aos argumentos das pessoas.

Quando esteve no meio do Areópago (At. 17.22) ele não começou citando a história judaica, como normalmente fazia, por isso não teria sentido para o seu público grego. O Areópago era um venerável concílio que cuidava dos assuntos religiosos em Atenas

Paulo preparou uma argumentação favorável ao verdadeiro Deus; falou de coisas que os gregos entenderiam; mencionou a superstição grega, o altar ao deus desconhecido e até versos de um poeta helenista a fim de estabelecer uma base na cultura grega para enfatizar o verdadeiro Deus.

A fala de Paulo foi curta. Disse à platéia dos aeropagitas que considerava os atenienses o povo mais religioso do mundo porque, quando visitava a cidade, em meio a incontáveis estátuas de deuses, encontrara uma inscrição singular que lhe chamara a atenção: "Ao Deus Desconhecido", dizia ela.

Naquela cidade até um deus que ninguém sabia quem era, ou quem fosse, era digno de veneração!

A existência desse deus abstrato entre tantos outros cultuados, mostrara a Paulo ter o nascente cristianismo um ponto em comum com os atenienses, pois o Deus que ele pregava "não habita em templo feito por mão humana" e, igualmente, "não é servido por mãos humanas".

Era, pois, também um "Deus desconhecido", que paira sobre tudo e esta acima de tudo.

Um colosso desses não precisa de templos. Por isto mesmo, observou Paulo, o verdadeiro templo dele é formado por seus fiéis seguidores. Fora Ele quem fizera o homem original de onde todo o resto provém, fixando os tempos e os limites da sua habitação. Disto procede sermos uma raça divina, trazendo em nosso interior o sopro divino. Um Senhor assim, tão magnífico, não pode ser seduzido por ouro, prata, ou ser reproduzido em pedra, ou qualquer outra matéria esculpida pelo engenho humano.

Os atenienses haviam construído um altar para o deus desconhecido por medo de esquecer algum ídolo, e perder bênçãos ou receber castigos. O começo do discurso de Paulo aos atenienses foi sobre esse deus desconhecido. Paulo apenas usou a inscrição sobre o altar como ponte de partida para falar-lhes a respeito do verdadeiro Deus.

Aliás, foram tais reproduções dos deuses, aquela compulsão idolátrica que, espalhando-se por toda à parte, causaram repugnância a Deus. Por isso ele pede a todos, em todos os lugares onde pregava que se arrependam, pois Ele já fixara o dia em que julgaria o mundo com justiça. E para anunciar a chegada desse Juízo Final, Deus designara um Homem, a quem, para dar-lhe crédito diante de todos, fizera ressuscitar dentre os mortos. Assim, Paulo ensinou aqueles cultos homens de Atenas a respeito do único Deus verdadeiro; embora eles fossem geralmente muito religiosos, não conheciam a Deus.

Hoje, temos uma sociedade "cristã", mas, para a maioria das pessoas, Deus ainda é desconhecido. Precisamos proclamar quem Ele é e tornar claro o que ele fez por todo o mundo por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo.

Quem é o Deus verdadeiro que para muitos ainda está desconhecido?

1) é o Deus que fez o mundo e tudo o que nele há – At.17.24a.

2) não habita em santuários feitos por mãos humanas –At.17.24b

3) não é servido por mãos humanas - "oferendas". At. 17.25a

4) É Quem a todos dá vida, respiração, e tudo o mais – At.17.25 e 26.

5) não é achado pelo "tato", mas está perto – At. 17.27.

6) Ele é um Deus que nos move e nos deixa existir – At. 17.28

7) não é semelhante ao ouro, prata, pedra – At.17.29.

8) não pode ser trabalhado pela arte e imaginação do homem – At.17.29.

O Deus verdadeiro se dá a conhecer!

Deus não está escondido nos céus, alheio ao que está acontecendo no mundo... Ao contrário, Ele ama o homem, deseja relacionar-se conosco, Ele se dá a conhecer:

1) no Éden, ao cair da tarde de cada dia Ele vinha falar com Adão;

2) Ele se revelou a Abrão à porta da tenda, durante o dia;

3) Ele se revelou a Moisés, na sarça ardente no deserto;

4) Ele esteve com Daniel na cova dos Leões;

5) Ele esteve com os companheiros da Daniel na fornalha...

6) No passado Ele falava ao povo através dos Profetas

7) deixou o trono da sua glória e veio ao mundo, na pessoa do Filho;

8) enviou-nos o Seu Espírito para habitar conosco, nos revelar quem Ele é, e nos guiar por toda a verdade!

CONCLUSÃO

1) Não há Deus maior, na verdade, há um único Deus digno de ser adorado. Os ídolos dos povos são deuses falsos.

2) Hoje, Ele se dá a conhecer a você! "Todo o que Vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora". "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto".

Ele convida: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados...".

3) Se você já serve ao Deus verdadeiro, abra ainda mais o seu coração. Busque sempre uma experiência maior! "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração".