segunda-feira, 22 de março de 2010

Enxergando além do óbvio

Texto: Lc 16.1-9

Introdução: A visão têm sido um dos itens mais procurados por pessoas interessadas em encontrar talentos em qualquer meio de trabalho. Ela é muitas vezes chamada por outro nome no meio corporativo, que podem ser: “Pró-atividade; Criatividade; Habilidade”. Mas possuir visão não é algo tão fácil, sabe por quê? Porque dá muito trabalho, é muito mais fácil seguir a correnteza e fazer o que se é esperado. Ter visão é ter ousadia e coragem para inovar. Quem tem visão não tem medo de correr riscos para chegar aonde querem elas até erram muitas vezes para se chegarem aonde querem. Conta-se uma história de dois prisioneiros, que estavam em uma cela onde só entrava luz por uma pequena janela próxima ao teto. Como era de esperar os dois ficavam o tempo todo olhando pela janela. Um deles enxergava as barras – triste lembranças da realidade, é claro. Com o passar do tempo, seu desânimo, sua amargura, sua raiva e seu desespero só foi aumentando. Ao contrário dele, o outro prisioneiro, olhando através da janela, via as estrelas. A esperança foi aos poucos invadindo o coração desse homem, à medida que ele se imaginava começando uma vida nova em liberdade. Ambos espiavam pela mesma janela. Contudo, enquanto um deles enxergava as barras de ferro, o outro via as estrelas. Essa diferença de visão acabou provocando uma enorme diferença entre a vida de um e de outro. Aqueles que possuem visão eles caminham na direção das soluções e não dos problemas. Há uma grande diferença entre essas duas formas de enxergarem a vida. Vejamos o texto que lemos hoje:

V.1a: Vemos que esse administrador era uma pessoa de muita confiança, visto que havia sido posto sobre os muitos bens de um homem rico. E por que ele alcançou tal posição? Porque certamente provou ser um homem de muitas qualidades, dentre elas: Visão.

V.2b: Certamente tendo em sua vista muitos bens e possibilidade de usufruir de tudo o que o seu patrão tinha ele tentou achar uma brecha nas contas da empresa para se dar bem, mas o que ele não esperava era que o homem rico, seu patrão, descobriria e no como vemos no verso dois, o iria lhe dar as contas.

O problema dessa parábola dita por Jesus não diz respeito somente em sermos diligentes quando tivermos a oportunidade de administrarmos qualquer coisa, mas também com respeito à maneira como enfrentamos os problemas. Se vamos enxergar as barras de ferro ou as estrelas. Esse administrador teria muitas atitudes a serem tomadas quando recebeu a noticia de que amanhã estaria desempregado: “Ele poderia se esconder, se matar, culpar aos outros, murmurar, reclamar”, mas não foi isso que ele fez.

V.3, 4: Às vezes é exatamente o que ocorre conosco, nos sentimos incapazes de fazer qualquer outra coisa que jamais conseguiremos nos reerguer. Talvez porque não sabemos fazer nada além do que já estamos acostumados. Ele teve esse relapso, mas e daí, agora já era? Não, o que ele fez? Ele teve visão, não enxergou o problema, mas a solução.

V.5,6: A solução estava em que ainda lhes restavam alguns dias para terminar a sua jornada na administração daquela empresa e ele teve a visão de perdoar em nome do dono uma parte da dívida de seus devedores e assim depois que saísse daquele emprego tivesse a oportunidade de lhes pedir uma chance de ser empregado.

Ele enfrentou o problema e achou a solução para o seu desemprego durar bem pouco. Ao saber disso o seu patrão ficou muito admirado diante da visão prudente que esse mordomo teve e em como ele se precaveu de seu problema o destruir. Tudo isso nos serve de lição e por isso Jesus nos ensinou essa parábola logicamente não aprovando a atitude errada de o mordomo enganar o seu patrão, mas sim a sua capacidade de planejar uma solução.

Conclusão: Precisamos desenvolver uma visão que enxergue além do óbvio, além de barras de ferro. Deus nos deu condição de podermos visualizar sempre uma saída, de enxergarmos as estrelas no céu e nunca deixarmos de acreditar que a última palavra em nossa vida é de Deus.

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